O prefeito Allyson Bezerra (UB) assinou no ano passado um empréstimo de R$ 200 milhões junto à Caixa Econômica através do programa de Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa).
O Blog do Barreto teve acesso a um estudo comparativo que apontou mais uma discrepância envolvendo esta operação de crédito. Há uma semana esta página vem mostrando as divergências de dados enviados ao Tesouro Nacional e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), que aponta indícios de que as irregularidades visavam garantir esta operação de crédito que está sendo investigada pelo Ministério Público desde julho.
A gestão de Allyson pegou R$ 200 milhões e vai além de devolver o valor pagar R$ 185.384.276,51 em juros e encargos.
A conta será paga até 2033.
Isso significa que o prefeito deixará para as próximas gerações um passivo de 85,38% do empréstimo pego para realizar obras que se arrastam há meses.
À título de comparação, a antecessora dele, Rosalba Ciarlini (PP) pegou um empréstimo do mesmo Finisa no valor de R$ 146,5 milhões para pagar até 2030 com pagamento de 68.130.163,56 em juros e encargos.
O percentual em relação ao valor contratado é de 44,1%, praticamente a metade do que Allyson vai deixar para os sucessores.
Os números foram obtidos por meio dos dados públicos do Sistema de Análise da Dívida Pública, Operações de Crédito e Garantias da União, Estados e Municípios (SADIPEM), pertencente a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), onde está localizado o Pedido de Verificação de Limite (PVL) de nº 02.000570/2023-84 e nº 02.009644/2019- 61.
Como garantia foram dados recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Serviços (ISS) e Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS/Cota-parte Municipal).
Fonte Blog do Barreto
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