sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Pau dos Ferros: Alto Oeste potiguar se prepara para chegada da água da transposição do São Francisco.

Uma obra iniciada neste mês de fevereiro na barragem de Pau dos Ferros, marca a preparação para a chegada das águas da transposição do Rio São Francisco à região do Alto Oeste do Rio Grande do Norte.

A obra envolve a construção de comportas, além da instalação de duas tubulações de grande vazão de água e válvulas dispersoras, no final delas, que jogarão água para o Rio Apodi-Mossoró.

"O que nós estamos fazendo aqui é adequar a barragem de Pau dos Ferros para receber as águas oriundas da transposição do Rio São Francisco. Nós estamos instalando a tomada d'água suplementar que são duas redes de tubos com 2 mil milímetros", afirmou ao g1 o diretor de infraestrutura hídrica do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), Luiz Hernani de Carvalho Jr.

Ao final das tubulações, duas válvulas dispersoras serão instaladas, com capacidade de vasão de 25 metros cúbicos de água por segundo, cada.

Foto: Igor Jácome/g1

A obra tem custo previsto de R$ 39 milhões e faz parte dos serviços complementares para o recebimento da água pelo Ramal do Apodi - estrutura que deverá transportar, por gravidade, as águas do Rio São Francisco, a partir da estrutura de controle do Reservatório de Caiçara, na Paraíba, até o Reservatório Angicos, no Rio Grande do Norte, em uma extensão aproximada de 115,4 quilômetros.

A água vai entrar pela região Oeste do Rio Grande do Norte por meio de um túnel de 6,3 quilômetros de extensão em construção em Major Sales e seguir até a barragem de Angicos, em José da Penha. A obra foi visitada em setembro de 2023 pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT). A previsão era de entrega da obra em 2025.

Foto: Igor Jácome/g1

De lá, a água vai seguir o curso natural de rio até o açude Flechas e, em seguida, chegar à Barragem de Pau dos Ferros.

Por fim, a água saíra da barragem de Pau dos Ferros por meio do Rio Apodi-Mossoró, percorrendo a região Oeste potiguar até a Barragem de Santa Cruz, em Apodi. A estrutura em construção em Pau dos Ferros tem o objetivo de controlar essa vazão da água.

Segundo o Dnocs, a previsão é de que a obra em Pau dos Ferros dure 18 meses e seja concluída entre setembro e outubro de 2026. Além da barragem local, o diretor afirmou que o governo realiza obras de revitalização e adequação em outros 10 reservatórios do Rio Grande do Norte e Ceará, com custo estimado de R$ 200 milhões.

Fonte g1/RN

Ministra anuncia gratuidade dos 41 medicamentos no Farmácia Popular.

Foto: Elza Fiuza

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou, nesta quinta-feira (13), a total gratuidade do Programa Farmácia Popular. No Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília, ela explicou que todos os 41 itens do programa, a partir de agora, passam a ser distribuídos de graça nas farmácias credenciadas. 

Segundo o Ministério da Saúde, a medida abrange toda a população brasileira e vai beneficiar de forma imediata mais de um milhão de pessoas por ano, que antes pagavam coparticipação.

As fraldas geriátricas, por exemplo, vão passar a ser fornecidas de graça para o público elegível, como pessoas com 60 anos ou mais. A ministra avalia que essa foi uma escolha importante em atenção ao envelhecimento da população.

“Tivemos mais de 24 milhões de pessoas beneficiadas em 2024 e vamos aumentar ainda mais esse alcance principalmente nas áreas mais remotas desse país”, disse a ministra.

O ministério contabiliza que, de 2022 para 2024, o total de pessoas atendidas passou de 20,7 milhões em 2022 para 24,7 milhões em 2024.

A ministra ainda anunciou que o governo ampliou o credenciamento para 758 cidades que ainda não contavam com o Farmácia Popular.

A ideia é chegar a todas as cidades, segundo a ministra. Atualmente, o programa já está presente em 4.812 municípios (86% das cidades e 97% da população com mais de 31 mil farmácias credenciadas). O programa foi criado em 2004.

Prevenção à dengue

Também no encontro de prefeitos, Nísia Trindade alertou que as gestões municipais são “atores principais” no combate à dengue no País.

“Muito pode ser feito, principalmente no âmbito dos municípios, das prefeituras, com a limpeza urbana e evitar água parada. Isso porque 75% dos focos (do mosquito transmissor) estão nas nossas casas e ao redor das nossas casas”, disse em entrevista à imprensa.

Ela acrescentou, no entanto, que o enfrentamento deve ser conjunto, com governo federal, estados e municípios a fim de conscientizar a população. “Nós conseguimos ter uma redução de 60% (dos casos) neste ano quando comparamos com 2024”, afirmou.

A ministra lamentou que no ano passado houve 6,5 milhões de casos de dengue. Ela atribuiu o resultado às mudanças climáticas e também à variação dos sorotipos da dengue. Inclusive, em janeiro, o ministério alertou que o tipo 3 é o que mais preocupa as autoridades porque tem maior potencial de causar formas graves da doença.

“Há muitas regiões do Brasil que são motivos de preocupação para nós, como alguns municípios de São Paulo, onde estamos apoiando as prefeituras, como é o caso de São José do Rio Preto”.

Ela ponderou que a vacina contra a doença ainda não é produzida em uma escala para todo o país, e é destinada para crianças e adolescentes em mais de dois mil municípios. “Precisamos recomendar fortemente aos responsáveis que levem suas crianças e seus adolescentes que não tomaram a segunda dose para tomar”, alertou.

Ela garantiu que o ministério tem apoiado estados e municípios com novas tecnologias de unidades para dispersar o larvicida, fortalecer os agentes de endemias e realizar ações para os próximos anos, como é o caso da introdução da bactéria Wolbachia para controlar a transmissão do vírus.

Fonte Agência Brasil

Zenaide faz encontro coletivo com prefeitas e prefeitos e reforça parceria para investimentos federais no RN.

Foto: Reprodução

Reforçando o compromisso com as bandeiras municipalistas do mandato, a senadora Zenaide Maia (PSD-RN) promoveu, na última terça-feira (11), em Brasília, uma reunião coletiva com os diversos prefeitos e prefeitas eleitos ou reeleitos do Rio Grande do Norte. No encontro, com presença de outros parlamentares da bancada do Estado, a parlamentar reiterou seu trabalho político para dar prioridade e fortalecer o desenvolvimento das cidades por meio dos investimentos federais em obras e investimentos na saúde, na educação, na segurança pública e na assistência social. 

Durante esta semana, os gestores potiguares estão visitando o gabinete de Zenaide em uma bateria de agendas de interlocução e alinhamento de demandas por recursos públicos repassados aos municípios por meio de emendas às quais a senadora tem direito legal no Orçamento Geral da União.

"É no município, no bairro, na comunidade que vivem as pessoas, e é papel dos agentes públicos devolver à sociedade, em forma de serviços públicos de qualidade, o dinheiro pago em impostos. Sempre reafirmo nossa luta pelo municipalismo acima de bandeiras partidárias. A união do governo federal, do Parlamento e dos prefeitos e prefeitas tem o objetivo comum de investir na qualidade de vida das pessoas; de melhorar saúde, educação, segurança; de dar escola, tratamento de saúde, esporte, cultura", frisou a parlamentar.

Ao lado dos gestores norte-rio-grandenses, Zenaide também participou, nesta terça-feira, de um encontro nacional de novos prefeitos promovido pelo governo federal, com a presença do presidente Lula (PT) e objetivando estreitar as linhas de trabalho em obras, financiamento e investimento nas cidades. 

Recentemente, Zenaide também recebeu prefeitos eleitos e reeleitos que estiveram na capital federal tanto solicitando emendas orçamentárias à bancada do Estado no Congresso Nacional, quanto fazendo um curso de formação, na Confederação Nacional dos Municípios (CNM), sobre gestão pública. 

"Não é fácil administrar um município. Sabemos das grandes desigualdades sociais e da luta que é manter as contas em dia. Muitas cidades não têm receita própria suficiente para investir nas obrigações legais de custeio e investimento, e precisam do reforço dos repasses da União. Estamos falando da importância da qualificação dos líderes do Poder Executivo para lidar com esses desafios da máquina pública, e nisso reitero nosso trabalho municipalista no  Congresso para garantir direitos básicos onde a população vive seu dia a dia. Nosso mandato é a casa dos municípios", enfatizou Zenaide. 

No ano passado, a senadora também participou da 25ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, cujo tema foi “Pacto Federativo: um olhar para a população desprotegida”. Junto ao presidente Lula, a ministros e ministras de Estado e a colegas parlamentares, ela dialogou com prefeitos e prefeitas sobre investimentos federais em serviços essenciais como saúde, educação, assistência social, segurança pública, cultura, esporte e transporte coletivo. 

 "Mandato municipalista, Zenaide presente! É o repasse de recursos públicos do Orçamento Geral da União - prioridade do nosso mandato por meio de emendas - que muda a vida das pessoas, pois é nos municípios que elas nascem, vivem e trabalham. Essa atenção do Estado é um direito constitucional", ressaltou Zenaide. 

Conforme a senadora, para superar a pobreza, a violência e a desigualdade social, o país precisa de união federativa suprapartidária que priorize as necessidades da população nas regiões mais carentes, distantes e historicamente desassistidas pelo poder público. "E é essa união forte e com resultados entregues ao nosso povo que busco construir com todos os municípios do Rio Grande do Norte", salientou a parlamentar.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Mossoró: Sindiserpum anuncia parada de advertência para terça-feira (18).

Foto: Reprodução

O Sindicato dos Servidores Públicos de Mossoró (Sindiserpum) reuniu os professores da rede municipal de ensino, nesta terça-feira (11), para debater pautas envolvendo a categoria.

Eliete Vieira, presidente do sindicato, afirmou que o encontro discutiu a falta de reajuste nos anos de 2023 (14,95%) e 2025 (6,27%), além da distribuição da carga horária com a hora-relógio e a forma como está sendo tratado o professor readaptado em Mossoró.

Durante a assembleia, foi deliberada uma parada de advertência para o dia 18 de fevereiro em todo o município. A mobilização tem o intuito de reunir os professores na Câmara Municipal no dia da abertura dos trabalhos legislativos durante a leitura da mensagem anual pelo prefeito Allyson Bezerra (União Brasil).

“Ninguém quer confronto, mas, tendo em vista que desde o dia 20 de dezembro foi protocolada uma pauta e até agora não houve nenhuma resposta nesse sentido, nós faremos essa parada. Esperamos que a gestão chame o Sindiserpum para dialogar”, concluiu.

O início do ano letivo nas escolas e unidades de educação infantil está programado para segunda-feira (17), um dia anterior à paralisação.

A Prefeitura se posicionou por meio de nota:

“Sobre paralisação a ser realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), a Prefeitura de Mossoró reafirma que todos os direitos dos professores estão garantidos, com pagamento rigorosamente em dia, inclusive com 1/3 de férias de 2025 já pago em janeiro.

O município acredita que o melhor caminho sempre é o diálogo e lamenta qualquer radicalização.

O Município pede ainda ao Sindiserpum que as crianças não sejam prejudicadas com a falta de aulas em decorrência da paralisação”.

Por Artur Rebouças

Dá para saber a cidade de um veículo pela placa Mercosul? Sim, e nós te ensinamos como.

Desde janeiro de 2020, os  veículos brasileiros adotam o padrão de placas Mercosul, marcando uma mudança significativa no sistema de emplacamento. Esta nova norma visa não apenas à integração regional, mas também à melhoria da segurança viária.

O Brasil, juntamente com Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, implementou as placas Mercosul, e a Bolívia está em processo de adesão. As mudanças incluem um design inovador que altera a disposição dos elementos informativos.

Composta por sete caracteres alfanuméricos, a nova placa substitui as indicações visuais de cidade e estado. A segurança é aprimorada com a inclusão de um QR Code, proporcionando acesso rápido aos dados do  veículo durante inspeções.

Foto: Divulgação

O modelo Mercosul visa coibir atividades ilícitas, como roubos e clonagens, além de aprimorar a fiscalização. A padronização facilita a circulação de veículos e garante uma base de dados unificada entre os países membros.

O QR Code e a gravação em baixo-relevo aumentam a segurança das placas, dificultando fraudes. Esses elementos tornam o sistema mais robusto e seguro, promovendo a cooperação policial internacional.

Como a placa Mercosul otimiza a fiscalização?

Embora a nova placa não mostre diretamente a origem do veículo, a tecnologia compensa essa mudança. O QR Code permite consultas rápidas e precisas, acessando informações essenciais do veículo de forma eficiente.

A base de dados conjunta entre os países membros possibilita o rastreamento e identificação de veículos em qualquer local do bloco, fortalecendo a segurança nas fronteiras.

Acesso às informações do veículo

Para acessar dados de veículos com placas Mercosul, o aplicativo Sinesp Cidadão pode ser utilizado. Após o login no Gov.br, o usuário insere a placa para obter informações detalhadas.

Essa tecnologia auxilia proprietários e autoridades, permitindo verificar a origem e situação legal do veículo de forma ágil, contribuindo para uma fiscalização mais eficaz.

Impactos no dia a dia dos motoristas

A transição para o padrão Mercosul trouxe desafios aos motoristas habituados ao modelo anterior. No entanto, o acesso facilitado às informações compensa essas preocupações iniciais.

Espera-se que, a longo prazo, a padronização aumente a segurança nas estradas do Mercosul, inibindo fraudes e promovendo um trânsito mais seguro e controlado entre os países membros.

Fonte News Motor

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Bancada da Bíblia consolida força, mas vive novos desafios.

Foto: Lula Marques

Com o retorno das atividades no Legislativo, um dos maiores desafios para o governo federal é a busca por uma aproximação do grupo de parlamentares conservadores da bancada evangélica. A avaliação é de pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil, entre eles o escritor André Ítalo, que lançou no final do ano passado o livro A Bancada da Bíblia: uma história de conversões políticas (editora Todavia, 301 páginas).

O pesquisador explica que a bancada evangélica, apesar de ter uma posição mais conservadora nas pautas dos costumes, historicamente mostrou-se pró-governo em outros temas, como os da economia. “Não importa se era governo de esquerda ou de direita, era um grupo próximo ao Executivo”. 

Uma das causas, segundo avalia, seria a conveniência de manter os privilégios como isenção tributária para igrejas. 

Ele recorda que, nos governos anteriores ao dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, havia a presença de pastores nos primeiros escalões. Houve também apoio dos evangélicos a Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso. 

Mas ele considera que o governo de Jair Bolsonaro foi um “divisor de águas” nesse histórico governista dos evangélicos. “O Bolsonaro foi o primeiro presidente de direita que teve uma relação de afinidade ideológica com a bancada evangélica”. Mas com a volta de Lula ao poder, a bancada da bíblia deixou de ser governista, avalia o pesquisador. 

De acordo com André Ítalo, a bancada tem crescido de maneira mais lenta, diferente do que ocorreu no final dos anos 1990 e em 2010. “É natural porque o próprio crescimento da população evangélica também tem sido mais lento. Também é importante pontuar que a proporção dos evangélicos na Câmara [menos de 20%] é menor do que a de evangélicos na população [cerca de 30%]”, explica o pesquisador.

O pesquisador contabiliza que, hoje,  na Câmara, existem em torno de 90 a 100 deputados evangélicos, de um total de 513. No Senado, há entre 10 a 15, de um total de 81. 

Dores do crescimento

O professor Leonardo Barreto, da Universidade de Brasília (UnB), pondera que a bancada evangélica não é homogênea. “Há na bancada diversos segmentos e também estratégias diferentes. A mais consolidada é a da Igreja Universal, que se consolidou num partido político, que é o Republicanos, e que hoje preside a Câmara”, observa. 

O especialista entende que a estratégia do Partido Republicanos foi uma das mais sofisticadas, ao abrir para políticos não evangélicos, como é o caso do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. “O partido fez essa abertura, e essa estratégia se demonstrou muito acertada”, disse. Só que, ao mesmo tempo, a bancada, na avaliação do professor, está enfrentando as “dores do crescimento”. 

Barreto analisa que representantes desses partidos gostariam de ir mais para o centro do espectro político, mas estão pressionados por uma base evangélica que se tornou mais conservadora e mais de direita do que era. “A bancada se encontrou num espectro conservador de direita que acaba limitando as opções de escolha. A base foi deliberadamente politizada”, acredita. 

Base

Uma das revelações do livro de André Ítalo foi a história do primeiro pastor eleito deputado federal no Brasil, com o apoio da igreja dele. “Foi um pastor daqui de São Paulo, chamado Levi Tavares [no mandato de 1967 - 1971]. Ele era de fora da política”. 

Mas foi durante a Constituinte, com as eleições de 1986, que surgiu o nome de bancada evangélica. “Foi quando as igrejas evangélicas perceberam que precisavam participar da política porque havia um medo de que o catolicismo se envolveria de maneira muito forte na Constituinte e acabasse voltando a ser a religião oficial do país”, explica. 

O pesquisador contextualiza que houve setores da Igreja Católica que faziam oposição à ditadura (1964 - 1985), e que eram aliados de grupos de esquerda. Para ele, essa vinculação contribuiu para que as igrejas evangélicas se colocassem mais à direita. “Quando a ditadura acabou, as igrejas evangélicas ficaram com esse receio. Por conta desse receio, os evangélicos se mobilizaram e elegeram vários deputados. Naquele primeiro momento foram 32 deputados”, avalia.

André Ítalo diferencia o que se considera “bancada da bíblia” e o que é a Frente Parlamentar Evangélica, que se trata de um grupo institucionalizado, com 219 deputados e 26 senadores, de diferentes partidos, inclusive considerados de centro e de esquerda. Há um número mínimo de assinaturas para criar a frente,  171 parlamentares. 

“Os deputados evangélicos são cerca de 90. Eles sozinhos não conseguem criar a frente. Então eles precisam da ajuda de deputados não evangélicos”.

Segundo a pesquisa de Ítalo, a frente tem um grupo de assessores parlamentares que faz reunião a cada segunda-feira para fazer um mapeamento de quais são as pautas que vão ser discutidas nas principais comissões naquela semana na Câmara, que são mais sensíveis para os evangélicos. Na terça-feira, deputados evangélicos debatem a programação. Atualmente, o coordenador da frente é o deputado Silas Câmara (Republicanos - AM).

A reportagem entrou em contato com a assessoria do deputado líder da frente evangélica para comentar o trabalho da frente, mas não teve retorno.

Fonte Agência Brasil

Prefeitos do Rio Grande do Norte seguem para encontro com Lula em Brasília.

Foto: Reprodução

Os prefeitos e prefeitas dos 167 municípios do Rio Grande do Norte foram convidados pela Presidência da República para um encontro em Brasília que será realizado entre terça (11) e quinta-feira (13) da próxima semana, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O encontro “Novos Prefeitos e Prefeitas” será coordenado pela Secretaria de Relações Institucionais (SRI/PR), com a participação da Associação Brasileira de Municípios (ABM) e apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), está entre as dezenas de gestores potiguares que confirmaram presença. Todos embarcam para Brasília neste fim de semana.

O encontro foi pensando para aproximar o presidente Lula dos gestores municipais, embora esse objetivo não seja citado na pauta do evento. O chefe da Nação quer uma aliança maior com os prefeitos e prefeitas pensando nas eleições presidenciais de 2026. As pesquisas recentes revelam que o presidente precisa melhorar a sua performance, inclusive, no Nordeste, seu principal reduto eleitoral.

A agenda oficial do encontro apresenta como tema “A cidade que queremos está em nossas mãos”, e visa fortalecer o diálogo federativo e incentivar a cooperação entre os municípios e o Governo Federal, para estimular a implementação de políticas públicas inovadoras, inclusivas e sustentáveis.

Durante os três dias de encontro, prefeitos e prefeitas, vices, vereadores e vereadoras, secretários e secretárias, técnicos e técnicas, gestores e gestoras terão a oportunidade de conhecer programas e ampliar parcerias e investimentos federais nos municípios.

No Rio Grande do Norte, somente em 2024, recebeu um total de R$ 18,78 bilhões do Governo Federal. Desse montante, R$ 8,62 bilhões foram destinados ao governo estadual, enquanto R$ 10,16 bilhões seguiram para as administrações municipais. Diante desse cenário, a capacitação em programas e estratégias para captação de recursos se torna ainda mais relevante no estado.

“A Secretaria de Relações Institucionais cuida da relação do Governo com estados e municípios e, por isso, nós já tivemos encontros de transição em todos os estados da federação, onde apresentamos os programas e ações do Governo Federal à disposição das prefeituras”, explica o ministro-chefe da SRI, Alexandre Padilha. “Queremos ampliar os investimentos, dar continuidade ao trabalho já em andamento e celebrar novas frentes de investimentos municipais”, completa o ministro.

O encontro será realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, num espaço total de 6.200 m². No local, os visitantes poderão participar de mais de 100 Conferências e de 60 Oficinas, distribuídas nos diferentes auditórios, com destaque para o Auditório Master, com capacidade para 3.000 lugares, e salas modulares que irão abrigar solenidades e principais falas dentro da programação como Mesas, Painéis, Oficinas e Debates sobre Programas, Ações e Estratégias.

Uma Jornada para Transformar Cidades

O encontro vai reunir prefeitos e prefeitas de todos os municípios brasileiros, suas equipes técnicas, representantes de ministérios, além de especialistas e entidades municipalistas. Será uma oportunidade para que os participantes tirem dúvidas sobre como acessar programas e recursos do Governo Federal.

Os gestores terão acesso direto a especialistas, ministérios e iniciativas que podem transformar os municípios, fortalecendo a gestão pública com eficiência e agilidade. Serão diversos painéis, oficinas, espaços imersivos e sessões de orientação técnica que abordarão temas fundamentais para a gestão pública, como:

Gestão Inclusiva para o Desenvolvimento Social, Soluções Sustentáveis e Inovadoras, Cidades Inteligentes e Gestão Eficiente.

Entre as maiores inovações do encontro está o Espaço PREFEITAR, uma área interna e imersiva que simula situações reais da governança municipal, por meio de formas inovadoras de apresentação de programas, serviços, cases, vivências e oportunidades para os municípios.

No espaço, o visitante irá mergulhar em salas que vão simular a vida de um gestor prefeito, promovendo a vivência de prefeitos e prefeitas em situações da governança municipal.

Uma delas, por exemplo, será uma estrutura semelhante ao gabinete de um(a) prefeito(a). A experiência permitirá ao visitante atuar na resolução de um problema municipal específico. Equipes de assistência técnica vão atuar na construção de soluções em cada situação. Os temas colocados serão casos de tragédias climáticas e crise orçamentária/financeira.

Fonte Jornal de Fato

Aprenda a fazer uma receita de sobrecoxa de frango com jerimum.

Foto: Divulgação

A receita deste domingo (9) do Inter TV Rural trouxe tum prato preparado com dois ingredientes que fazem parte do dia-a-dia potiguar: frango e jerimum. A dica é prepará-los de uma forma que ajuda a ressaltar os sabores dos dois ingredientes.

A receita é simples e os dois ingredientes vão ao forno ao mesmo tempo, compondo um prato saboroso e nutritivo.

Ingredientes

. 2 kg de coxa e sobrecoxa de frango

. 1 kg de jerimum com casca e sem sementes cortado em pedaços grandes

. 200 g de cebola (nessa receita optamos pela mini-cebola roxa, mas pode ser outra)

. 4 dentes de alho grandes triturados

. Ervas aromaticas de preferêcia (usamos tomilho e alecrim)

. 15 g ou 1 colher de sopa rasa de páprica doce defumada ou colorau

. 8 g ou 1/2 colher de sopa raza de açafrão da terra ou cúrcuma

. Suco de 2 laranjas

. Azeite, sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo

Começamos a receita preparando o tempero (marinada) do frango. Em um recipiente colocamos o suco de laranja, aproximadamente 2 colheres de sopa de azeite, pimenta do reino a gosto, sal, o alho triturado, a cúrcuma e a páprica e por fim, as ervas aromáticas escolhidas. Misturamos esses temperos e reservamos.

Em um recipiente grande, colocamos todos os pedaços do frango e regamos com esse tempero preparado anteriormente. Deixamos o frango nessa marinada, em um recipiente fechado, dentro da geladeira, por pelo menos 1 hora, para pegar bem o sabor dos temperos.

Enquanto o frango está marinando, vamos temperar o jerimum. Em um recipiente colocamos todos os pedaços, regamos com um pouco de azeite, sal, pimenta do reino, alecrim e tomilho. É importante não colocar os temperos em excesso, pois o jerimum será assado junto com o frango e também vai absorver os temperos que estão no frango.

O próximo passo é separar uma assadeira grande e untar com azeite. Vamos intercalando dentro dela os pedaços de frango e do jerimum. Também vamos colocar na assadeia as cebolas, até preenchermos todo o espaço. O ideal é não sobrepor os itens, para que assem por igual. Se for necessário, podemos distribuir em duas assadeiras.

Depois de organizar tudo na assadeira, levamos para assar em forno preaquecido entre 180° e 200°, até que a superficie fique dourada.

Nessa receita o frango ficou no forno por cerca de 1h30 minutos, mas esse tempo pode variar. Depois de assado, é só servir.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

CEO da Azul diz que suspensão do voo comercial no aeroporto de Mossoró é temporária.

Foto: Redes sociais

A governadora Fátima Bezerra participou nesta quinta-feira (6), em São Paulo, de uma importante reunião com representantes da Azul Linhas Aéreas para tratar da melhoria da malha aérea para 2025 e a manutenção da rota Mossoró/Recife.

Durante a audiência, o CEO da empresa, John Rodgerson, garantiu que a suspensão do voo, entre a capital pernambucana e a principal cidade do interior potiguar, é temporária.

A companhia anunciou, em 8 de janeiro, por meio de nota, que suspenderia as operações na cidade de Mossoró (RN) a partir do dia 10 de março, devido a uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, somadas às questões de disponibilidade de frota e de ajustes de oferta e demanda.

A Azul reforçou ainda, que mesmo diante da suspensão, seguirá operando no Rio Grande do Norte com voos regulares em Natal, de onde os clientes podem se conectar com mais de onze destinos em voos diretos.

Reunião produtiva

“Tivemos uma reunião muito produtiva com a direção da Azul tratando do anúncio da suspensão do voo entre Mossoró e Recife. Sabemos a importância deste voo para fomentar o turismo do Rio Grande do Norte. Saímos daqui esperançosos que essa suspensão não seja permanente, e que em breve o voo possa retornar”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.

Rodgerson reafirmou o compromisso para o retorno do voo entre as duas cidades nordestinas: “Agradecemos a presença da governadora aqui em São Paulo para discutirmos essa questão.  A suspensão do voo é temporária. Há um compromisso da Azul e afirmamos que deveremos voltar o mais rápido possível, pois o povo de Mossoró e do RN precisa de mais voos. Tivemos um ano difícil com a alta do dólar. Se trabalharmos juntos poderemos voltar em breve”.

O voo entre Recife e Mossoró atualmente é operado por uma aeronave ATR da companhia, que iniciou operações regulares em junho de 2018 com capacidade de pouso no Aeroporto Governador Dix-Sept Rosado. A companhia aérea anunciou que suspenderá as atividades no dia 10 de março.

A reunião contou ainda com a participação de outros representantes da Azul: Fábio Campos, vice-presidente; Daniel Bicudo, diretor de Marketing e Negócios; e Isabela Bettini, gerente de Relações Institucionais e Tributário. Da comitiva do Governo do RN participaram também Raoni Fernandes, diretor-presidente da Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur); Solange Portela, secretária estadual de Turismo; Carlos Eduardo Xavier, secretário estadual da Fazenda; e Daniel Cabral, secretário estadual de Comunicação. Ricardo Gesse, CEO da Zurich Airport Brasil, administradora do Aeroporto Internacional de Natal, também acompanhou a comitiva potiguar no encontro.

Carla quer multa de até R$ 50 milhões para invasão de propriedade privada.

Foto: Reprodução

O projeto da deputada federal Carla Dickson (UB) é, segundo ela mesma, “uma resposta à governadora Fátima Bezerra”, que vetou matéria de conteúdo semelhante no Rio Grande do Norte alegando inconstitucionalidade, já que a competência seria do Congresso Nacional. O PL 179/2025 propõe a punição às pessoas que invadam ou ocupem propriedades privadas.

“A Governadora alegou que o projeto era inconstitucional, já que, segundo ela, tal iniciativa só poderia partir do Congresso Nacional. Pois bem, como é notório que esse não é um problema exclusivo do meu Estado, decidi apresentar essa proposta para que possamos debater esse tema em âmbito nacional, buscar soluções e definitivamente começar a punir quem invade e ocupa a propriedade alheia de forma ilegal. Não dá mais para admitir e normalizar isso”, destaca Carla Dickson.

O veto do Executivo estadual foi a um projeto do deputado estadual Gustavo Carvalho (PL), apresentado em março de 2024 e aprovado na Assembleia Legislativa. A rejeição ao PL foi divulgada nesta semana. 

A “afronta a norma constitucional” é uma das justificativas apresentadas pelo Governo do RN para o veto. “O conteúdo do Projeto de Lei aprovado pelo Parlamento Estadual afronta norma constitucional, pois busca regular, em âmbito territorial restrito ao Estado do Rio Grande do Norte, regras concernentes ao ‘instituto da posse’, especificamente sobre temas que tangenciam posse e propriedade, logo, matéria pertencente ao campo do Direito Civil, bem como no respeitante à aplicação de sanção pecuniária (multa) no caso de usurpação de imóvel, matéria regulada no âmbito do Direito Penal e do Direito Processual Penal, posto que a pena de multa possui a natureza de sanção criminal”, diz trecho do documento. O Executivo estadual alegou também que a ausência de lei complementar federal que autorize os Estados a legislar sobre a matéria, “afasta a possibilidade de suplementação legislativa”.

Já o texto apresentado na Câmara Federal, na última segunda-feira (03), pela deputada Carla Dickson, altera trechos das leis nº 8.629/1993, nº 10.257/2001, e nº 13.465/2017, que criminalizam os atos, mas com penalidades mais brandas. Na nova proposta, a multa prevista é de R$ 55 mil a R$ 50 milhões, tendo como base o tamanho da área invadida ou ocupada.

Além disso, após a conclusão em definitivo do processo administrativo, o texto propõe que aquele que ocupou área privada fique proibido de contratar, participar de concurso público ou processo seletivo, assumir função, cargo ou emprego na Administração Pública Federal, direta e indireta, e ainda, de receber benefícios de programas sociais do Governo Federal, pelo prazo de oito anos, a contar do cometimento da infração.

Ainda de acordo com o Projeto, o valor arrecadado com as multas deverá ser destinado ao Fundo de Desenvolvimento Social, se urbano, e ao Fundo de Terras e Reforma Agrária (FTRA), se a área for rural.

Já a fiscalização de eventual invasão pode ser feita por qualquer cidadão, proprietário, posseiro, mediante comunicação as autoridades policiais, ou de ofício pela autoridade competente. A proposta ressalta, ainda, a garantia do contraditório e a ampla defesa.

A deputada afirma que a problemática da habitação urbana e da distribuição de terras para pequenos proprietários rurais é uma questão que deve ser solucionada em separado. 

“Compete ao Estado realizar a reforma Agrária e dar a correta destinação das terras. Para isso, o processo administrativo irá conferir ao autuado a ampla defesa e contraditório, onde ele poderá suscitar a correta ou não destinação da terra. O que pretendemos coibir é o aumento desenfreado de invasões em terras de pessoas de bem, que destinam a função social de suas terras”, defende a parlamentar.

Por Carol Ribeiro