Foto: Edilberto Barros/CMM
Com 12 votos a favor, a Câmara Municipal de Mossoró aprovou nesta quarta-feira (5) o projeto do Executivo que altera a forma de contribuição sindical.
A partir da sanção da Lei, a Prefeitura fica desobrigada a descontar em folha os repasses do Sindiserpum, Sindisaúde e Sindguardas.
Votaram a favor os vereadores governistas: Alex Moacir (MDB), Manoel Bezerra (PRTB), Didi de Arnor (PRB), Sandra Rosado (PSDB), Rondinelli Carlos (PMN), Aline Couto (sem partido), Zé Peixeiro (PTC), Maria das Malhas (PSD), Francisco Carlos (PP), Ricardo de Dodoca (Pros) e Tony Cabelos (PSD).
O vereador João Gentil (Patriota), que se declara "independente", votou de acordo com a orientação do governo Rosalba (PP): a favor do projeto. Estranho? Nem tanto.
Já os vereadores oposicionistas Gilberto Diógenes (PT), Petras Vinícius (DEM), Alex do Frango (PMB), Raério Araújo (PRB), Ozaniel Mesquita (PR) e Genilson Alves (PMN) se ausentaram da sessão como forma de protesto. Eles são contra o projeto.
A presidente Izabel Montenegro (MDB) só votaria em caso de empate, mas deixou claro que, mesmo sendo da base do governo, é contra a proposta.
Emílio Ferreira (PSD) não estava na sessão. Flávio Tácito (PCdoB) está de atestado médico.
Tumulto
A sessão foi marcada por tumultos, protestos, gritos e até chegou a ser suspensa. Foi a mais tumultuada de toda a legislatura. Era conduzida, antes da votação, por Rondinelli Carlos. Ao chegar à sessão, o 2º vice-presidente Alex do Frango requereu a presidência interina, devido à ausência, até então, da presidente Izabel e do 1º vice Flávio Tácito.
Foto: Reprodução
Rondinelli, num "daqui não saio, daqui ninguém me tira", ficou estático na cadeira de presidente e não deu o lugar a Alex do Frango. Gilberto Diógenes chegou a se alterar com Alex Moacir e com Rondinelli. Os demais vereadores o contiveram. Sindicalistas gritavam das galerias. Alex do Frango pegou um microfone aleatório e encerrou a sessão abruptamente. Rondinelli seguia na cadeira da presidência.
Izabel chegou à sessão, chamou os vereadores a uma reunião fechada na sala da presidência. Tentava entender a situação e pacificar os ânimos. Ficou acordado que a sessão seria retomada, com a votação do projeto, que acabou aprovado, como todo o mundo previa. O governo venceu a etapa, mas não foi fácil. Deve ter desdobramentos.
Por Saulo Vale
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