Atendendo a um convite recebido via redes sociais, a vereadora Larissa Rosado esteve na manhã desta terça-feira (19) no Abolição II, no local onde deveria ter sido erguido o Parque Municipal Santa Luzia.
Os moradores relataram que o terreno que fica na Rua Manoel Véras, nas proximidades do Hotel Thermas e, também da Av. Lauro Monte, se encontra abandonado, tomado pelo lixo. Por isso, pedem ao poder público a limpeza e o aterramento da área enquanto o projeto para o local não é retomado.
Victor Gomes de Morais, morador da região há 35 anos, relata o transtorno de morar às margens do terreno: “Nós vivemos em meio ao lixo, aos mosquitos que trazem doenças para as nossas famílias e à insegurança, já que o local não possui iluminação pública. Uma cratera de mais de 50 metros, que deveria comportar uma piscina olímpica, tornou-se um problema para os moradores, principalmente em época de chuva”.
A vereadora e sua equipe constataram que no local há uma cratera gigantesca de mais de 50m, servindo de lixão a céu aberto. Além de muito mato e iluminação pública precária, fazendo com que os moradores do local vivam constantemente a sensação de insegurança.
A vereadora informou que vem sendo procurada quase que diariamente por cidadãos que pedem agilidade na conclusão de serviços inacabados ou oferecidos de forma ineficiente. Larissa explica que a responsabilidade é única e exclusiva do Poder Executivo e sua equipe, mas como fiscal do executivo, irá exigir a definição de um prazo para a entrega dessas obras e das melhorias no local.
Assista o vídeo da visita da vereadora ao local clicando aqui.
𝗟𝗨𝗧𝗔 𝗔𝗡𝗧𝗜𝗚𝗔
Enquanto deputada federal, Sandra Rosado, destinou emendas para que nesse terreno, que pertencia à DataNorte, fosse erguido o Parque da Cidade, onde funcionaria também um complexo desportivo.
Em 2010, a então governadora Vilma de Faria assinou a ordem de serviço para a construção do Parque Municipal Santa Luzia. Já em 2015, foi a vez do então governador Robinson Faria visitar o local e autorizar mais uma vez a retomada da obra.
A obra foi por duas vezes abandonada, contudo, se tivesse sido entregue, teria recebido um investimento de mais de R$ 18 milhões, melhorando a urbanização do local e oferecendo aos mossoroenses mais opção de esporte e lazer.
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