quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Federação PP, União e Republicanos pode embaralhar o jogo político no RN.

Foto: Reprodução

A política brasileira é complexa para quem atua como espectador e militante, porém, ainda mais emblemática quando se trata dos atores principais das articulações, onde as alianças são semelhantes a um jogo de xadrez em um labirinto de espelhos. Vamos falar da “Superfederação” de Centro, que está sendo discutidas pelos partidos PP, União Brasil e Republicanos.

A “Superfederação” de Centro, se sair do papel, será uma aliança poderosa com mais de 150 deputados federais. Mas, a realidade parece distante do ponto de vista do cenário local. O União Brasil, liderado pelo ex-senador José Agripino, sonha em lançar Allyson como candidato ao governo em 2026. Já o PP, comandado pelo deputado João Maia, quer Rosalba como prefeita em 2024. Os dois sentaram nesta segunda (8) para afinar o discurso. Por fim, o Republicanos, sob o comando do prefeito Álvaro Dias, também tem suas ambições.

Na capital do Oeste, entre os protagonistas dessa trama política, temos Allyson (UB) e Rosalba (PP), que são como água e óleo - não se misturam. Para manter suas militâncias ativas, eles precisam manter suas narrativas de oposição um contra o outro, criando um clima polarizado.

Enquanto os principais protagonistas de PP e União brigam a nível de Mossoró, o deputado Paulinho Freire surge como o coringa do baralho político em Natal. Se a superfederação for aprovada, ele poderá ter o apoio do prefeito Álvaro Dias.

Mas espere, não para por aí! O senador Rogério Marinho entra em cena sinalizando que quer indicar o vice de Allyson em 2024. O ex-ministro é nome forte para ser o candidato ao governo em 2026 pela oposição, e pode acabar entrando em rota de colisão com o projeto de José Agripino, que sonha em ver Allyson como o grande nome para a disputa no Estado.

Enquanto as decisões de federações políticas descem de Brasília para os estados e municípios, o tabuleiro político se torna um quebra-cabeça complexo. As alianças podem embaralhar as cartas, unir rivais e separar aliados, gerando efervescência nos bastidores da política potiguar.

Por Ismael Sousa

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