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A senadora Zenaide Maia (PROS) criticou nesta quarta-feira (24) a ideia do governo Bolsonaro de dar o aumento do salário mínimo capaz apenas de cobrir as perdas com a inflação. Segundo a senadora a decisão manifesta o rompimento com a política de valorização desse salário, que está em vigor desde 2004, e previa além da remissão das perdas com inflação um aumento real de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior.
Zenaide julgou como um retrocesso o aumento de apenas 2,4% antevisto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDE) para o ano de 2020 enviada por Jair Bolsonaro ao congresso. A senadora ainda ressaltou que se essa proposta for aprovada pelo congresso mais da metade da população Brasileira será prejudicada.
De acordo com a LDE o salário mínimo passaria de R$ 998,00 para R$ 1.040,00.
"Segundo informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2017 seis em cada dez famílias brasileiras contavam com até um salário mínimo para sobreviver, sendo que mais da metade dessas famílias, representando 35,3% da população, vivia com até meio salário mínimo." afirmou a senadora.
Por Guilherme Fernandes
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