quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Em audiência na Assembleia Legislativa, Jean Paul afirma que é preciso “melhorar prevenção a desastres ambientais”.

Foto: Reprodução

O surgimento de manchas de óleo nas praias potiguares, em consequência do desastre ambiental que atingiu nos últimos meses o litoral nordestino, foi tema de uma audiência pública nesta segunda-feira, 11, no auditório da Assembleia Legislativa. O debate, proposto pela deputada estadual Isolda Dantas (PT) e pelo deputado estadual Francisco do PT (PT), contou com participação do senador Jean Paul Prates (PT-RN), que disse que “não podemos esquecer desse crime ambiental, mas precisamos aprender com o que aconteceu para melhorar a prevenção e o enfrentamento a esses acontecimentos”. 

Jean Paul falou é um dos coordenadores da Comissão Especial do Senado criada para para investigar as manchas de óleo no litoral do Nordeste. No último sábado (9), ele integrou a comitiva que vistoriou os danos provocados pelo vazamento de óleo na praia de Barra de Tabatinga. Participaram da inspeção, além do petista, o vice-governador Antenor Roberto (PC do B), a senadora Zenaide Maia (PROS-RN), o senador Fabiano Contarato (REDE-ES) e o deputado federal Rafael Motta (PSB-RN).  

Durante a audiência, o senador falou sobre o trabalho da comissão, informando que o primeiro relatório preliminar deverá ser apresentado antes do natal. O documento final, segundo ele, deve ser entregue antes do carnaval. 

“O resultado dessa investigação, além de indicar respostas sobre o crime ambiental, deve apontar para como faremos para que os agentes responsáveis acionem com rapidez a legislação existente”, comentou. 

Jean Paul criticou a demora do governo federal, através do Ministério do Meio Ambiente, para acionar o Plano Nacional de Contingência. “Não estamos aqui para fazer acusação política a ninguém, mas o que há é uma realidade. O ministro [Ricardo Salles] só fez menção a esse crime ambiental em uma rede social 40 dias depois do vazamento de óleo no Nordeste. Por que essa lentidão?”, questionou. 

O senador disse, ainda, estar preocupado com as comunidades afetadas pelo vazamento de óleo, que prejudica o turismo, a economia e a atividade de pescadores e marisqueiros.

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