Foto: Reprodução
Foi durante entrevista nesta terça-feira (7) ao programa Enfoque Político, transmitido diariamente pela Super TV.
Girão usou esse termo ao responder a pergunta sobre a abertura de seu processo de expulsão do partido, por parte do líder estadual da legenda, Daniel Sampaio, que o acusou de infidelidade partidária.
Sampaio, conforme noticiou amplamente a imprensa nacional, teria acusado Girão, de acordo com o comunicado divulgado pelo partido, de realizar acordos eleitorais no RN, sem consultar a sigla.
"O presidente Bolsonaro teve pessoas que o traíram. Eu considero essa atitude do presidente estadual do PSL, que eu prefiro não dizer o nome, uma traição. Nós estávamos conversando sobre campanha eleitoral em vários municípios, até porque tenho pessoas [dentro do PSL] que querem o meu apoio, o apoio do presidente Bolsonaro, e podíamos ter algum encaminhamento", afirmou.
O deputado disse ainda que, desde dezembro do ano passado, entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral para sair do PSL. Destacou que tem conversado com a executiva nacional do partido sobre a sua desfiliação, que já é certa.
Factóide
"Ele [Daniel Sampaio] tentou criar um factóide, ser matéria para aparecer na mídia contra a minha pessoa. Gosto dele e da família, mas infelizmente a atitude dele, como presidente do partido, é lamentável", acrescentou.
General Girão faz parte do grupo insatisfeito de parlamentares bolsonaristas que sairá do PSL para integrar o Aliança Pelo Brasil, partido criado por Bolsonaro, mas que ainda carece de registro.
Bolsonaro se desfiliou do PSL em novembro do ano passado, após racha no partido entre os grupos do presidente da República e o do líder nacional da legenda, Luciano Bívar.
Por Saulo Vale
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