A bancada feminina do Senado pediu que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, interceda junto ao presidente da Câmara, Arthur Lira, para que o PL 130, da igualdade salarial entre homens e mulheres, seja votado dentro de, no máximo, 15 dias.
O projeto demorou dez anos para ser aprovado pelo Congresso e, quando já esperávamos a sanção presidencial, fomos surpreendidas com a notícia que o texto teria de voltar para a Câmara dos Deputados, por causa da inclusão da palavra “até” na redação do dispositivo que definia a multa para a empresa que discriminar as mulheres na hora de pagar salários. Antes, o texto falava que a multa seria “de cinco vezes a diferença salarial”. Passou a ser “de até cinco vezes a diferença salarial”. O acordo era que isso seria apenas uma alteração na redação; mas alegaram mudança no mérito. Isso tudo depois de o presidente da República sinalizar, numa live, que vetaria o PL.
"Na sessão, pedi ao presidente do Senado, juntamente com as demais representantes da bancada feminina, que interceda pela urgência da nova votação do PL na Câmara. É inconcebível que ainda exista discriminação salarial contra mulheres no Brasil!" relata Zenaide Maia.
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