A polêmica votação de crédito suplementar de R$ 64 milhões, solicitado pela Prefeitura à Câmara, escancarou a insatisfação de parte da bancada do governo Allyson Bezerra (Solidariedade).
A matéria era prioridade do Palácio da Resistência nesta semana, mas foi aprovada num sufoco, durante a sessão ordinária desta terça-feira.
Veja bem.
Para ser aprovada, eram necessários 12 votos.
A bancada de oposição e os independentes esvaziaram o plenário, como forma de protesto. Queriam mais tempo para análise desse projeto.
Já dos 17 vereadores governistas, apenas 11 votaram a favor. O vereador Didi de Arnor (Republicanos), que é da bancada independente, ajudou o governo a chegar aos 12 votos necessários.
Se o governismo precisasse de mais um voto, não teria.
Da bancada governista, não estavam no plenário na hora da votação: Isaac da Casca (Cidadania), Tony Fernandes (Solidariedade), Gideon Ismaias (Cidadania), Paulo Igo (Solidariedade) e Costinha (MDB).
Como disse Roosevelt: “Na política, nada acontece por acidente. Se acontece, pode apostar que foi planejado assim”.
Por Saulo Vale
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