quarta-feira, 31 de março de 2021

Assembleia do RN define escolas e igrejas como atividades essenciais.

Foto: Montagem

Os deputados da Assembleia Legislativa do RN aprovaram na manhã desta quarta-feira (31) os projetos que definem as atividades educacionais e as igrejas como essenciais em período de calamidade pública. A prioridade para vacinação contra a Covid-19 das pessoas com síndrome de down que apresentam o espectro autista também foi aprovada durante a sessão plenária. Depois de aprovados pelos deputados, os projetos aguardam sanção governamental.

“Esse projeto foi feito depois de ouvirmos representantes das escolas privadas do estado, que se reuniram comigo na Assembleia Legislativa, mostrando as dificuldades que o setor vem apresentando, não só na parte econômica. Como pai, sou testemunha das dificuldades que os alunos têm de concentração no aprendizado remoto. Tornar a educação essencial no RN é de fundamental importância para nossos jovens, que estão privados não só da aula presencial, mas também das relações de amizade, do cotidiano dentro da escola e das atividades físicas e culturais”, defendeu Ezequiel Ferreira, presidente da Casa e autor do projeto de lei.

O relator da matéria, deputado Gustavo Carvalho (PSDB), destacou que o risco de contaminação de covid-19 nas escolas é muito baixo. “Um estudo publicado conjuntamente com a ONU e a Unicef, mostram que o fechamento das escolas no mundo pouco contribuiu para diminuir a disseminação do vírus. Por outro lado, está causando danos de longo prazo a toda uma geração”, relatou. 

Durante a leitura do escopo do projeto, Ezequiel Ferreira destacou que a exclusão das escolas públicas da matéria ocorreu em entendimento conjunto com o líder do governo na Casa, deputado Francisco do PT. 

Durante a discussão, o entendimento de permitir a reabertura das escolas privadas que adotaram as medidas de segurança sanitária para oferecerem aulas presenciais e que também investiram em tecnologia que permitem a realização de aulas na modalidade remota, podendo assim facultar aos pais a decisão entre o ensino remoto ou presencial, foi citado pelos deputados como justificativas para aprovação da proposta. 

O contraponto foi feito pelos deputados Eudiane Macedo (Republicanos), Francisco do PT, Cristiane Dantas (Solidariedade) e Isolda Dantas (PT). Mesmo votando a favor, a deputada Eudiane cobrou “atenção do Governo do Estado para que as escolas públicas também voltem a funcionar”, a mesma observação foi feita pela deputada Cristiane Dantas. Francisco do PT destacou os esforços do Governo do Estado para continuar o ensino público.

Ao se abster do voto, a deputada Isolda Dantas (PT) defendeu a escola pública. “Há consenso que a educação é essencial, não há divergência sobre isso. Há diferença entre educação ser essencial e aulas presenciais serem essenciais. Estudei a vida inteira em escola pública e não posso, em um momento desses, separar escola pública de escola privada. Faz parte do meu princípio de cidadã. Isso vai aumentar ainda mais a desigualdade. Vou me abster dessa votação. Precisamos batalhar pela vacina, porque não tem nada mais essencial do que a nossa vida”, disse.

Templos, igrejas e prioridades

A matéria que estabelece as igrejas e os templos de qualquer culto como atividade essencial em períodos de calamidade pública, de autoria do deputado Albert Dickson (PROS), também foi aprovada. “Em meio a tantos problemas, temos que nos preocupar também com a crise existencial, de alma”, destacou o deputado Albert Dickson. De acordo com o parlamentar, o índice de depressão aumentou cerca de 45% nas pessoas que estão dentro de casa. “Claro que o funcionamento é limitado e com restrição para garantir a segurança”, justificou.

Dando continuidade ao trabalho da Casa com foco na pandemia, os deputados também aprovaram projeto de lei, de autoria da deputada Cristiane Dantas, que prioriza pessoas com deficiência na vacinação contra o vírus sars-cov2, causador da Covid-19, com foco prioritário nas pessoas do espectro autistas e pessoas com síndrome de down. “É sabido que são pessoas com maior vulnerabilidade imunológica, tendo 10 vezes mais riscos de contrair a Covid-19 e consequentemente mais risco de morrer, e as pessoas com espectro autista têm dificuldades de usar máscaras”, destacou a autora do projeto.

Também aprovado, o projeto de lei, de autoria do deputado Ubaldo Fernandes (PL) que assegura ao paciente o direito de acompanhar a manipulação da vacina a que está sendo submetido. “Esse projeto foi provocado após uma série de denúncias na imprensa, de profissionais que aplicavam falsamente vacinas, com ampolas sem imunizantes”, disse Ubaldo.

Os deputados ainda referendaram 11 ofícios de decreto de calamidade pública dos municípios de Canguaretama, Cerro Corá, Jaçanã, Lagoa Nova, Monte das Gameleiras, Nova Cruz, Passa e Fica, Patu, Riacho da Cruz, São José de Campestre e Serra de São Bento.

Deputado pede demissão do secretário de Saúde do RN: ‘Eu apelo, governadora’.

Foto: Reprodução

O deputado estadual Nelter Queiroz pediu, em sessão desta terça-feira (30), a demissão do secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Cipriano Maia.  “Eu apelo, governadora. Demita esse secretário”.

Nelter ainda sugeriu que Fátima Bezerra coloque “uma pessoa mais determinada para ajudar a salvar a vida das pessoas do Rio Grande do Norte”.

Por Gustavo Negreiros

Ministro garante: Governo Fátima teve recursos para abrir UTIs suficientes no RN.

Foto: Reprodução

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, apresentou um balanço da quantia destinada ao Rio Grande do Norte pelo Governo Federal.

O dinheiro seria para uso livre pelo Estado, ou seja, coube a governadora Fátima Bezerra (PT) definir o futuro total destes recursos. Segundo o ministro, o Governo do RN recebeu quase R$ 800 millhões de verba considerada para livre gasto.

Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência. Se fosse gasto totalmente com UTIs, o dinheiro viabilizaria 4,5 mil destes equipamentos, acrescentou Rogério.

“Caso o Governo entendesse assim, esse dinheiro dava para abrir estes leitos.

Não estou dizendo que a governadora utilizou mal. Estou dizendo que ela tinha o dinheiro e optou por usar de outra forma. Mas ela teve a condição, dada pelo governo federal, independente da postura política dela”, disse Rogério em entrevista ao programa Repórter 98 da rádio 98 FM nesta segunda-feira (29).

Por Grande Ponto

terça-feira, 30 de março de 2021

"Investimento em ciência tem que ser contínuo" afirma senadora em Comissão do Senado.

Foto: Reprodução

Em debate na Comissão do Senado que acompanha as ações de combate à covid, Zenaide lembrou: recursos para a Ciência têm de ser contínuos. Não se fortalece pesquisa científica cortando dinheiro da Educação (como foi feito no orçamento aprovado na última semana) nem tentando retirar direitos dos servidores públicos que trabalham nas universidades, nos centros de pesquisa e no SUS (como quer fazer o governo federal na PEC 32, da Reforma Administrativa).

Em sua fala, Zenaide também cobrou a liberação da Sputnik V, para acelerar o processo de imunização no país.

Veja áreas e cargos com maior alta nas vagas de emprego em comparação à pré-pandemia.

Foto: PMM

Levantamento da empresa de recrutamento online Catho mostra áreas e cargos que apresentaram maior crescimento no número de vagas de emprego abertas em fevereiro deste ano em comparação ao mesmo mês do ano passado, ou seja, antes da pandemia.

Segundo o estudo, as profissões ligadas às áreas de arquitetura e design, comércio exterior, indústria, telemarketing e saúde tiveram aumento considerável na abertura de novas vagas. Veja abaixo:

Foto: Reprodução

Motivada pelo boom de reformas e lançamentos de novos empreendimentos imobiliários, a área de arquitetura e design é a que teve maior crescimento: 153%.

Em seguida, aparece comércio exterior, refletindo, sobretudo, a necessidade de trâmites internacionais para compra, por exemplo, de equipamentos e insumos destinados ao combate à pandemia, com 87% de aumento.

A área industrial apresentou crescimento de 56% em fevereiro deste ano. Por último, os cargos relacionados ao segmento de telemarketing que, apoiado pelo crescimento das vendas online durante a pandemia, apontou crescimento de 36% em fevereiro.

“O aumento no número de vagas nessas áreas frente ao mesmo período do ano passado são o retrato da movimentação da economia diante desse fato inédito na história recente da humanidade. No início do isolamento social, em março do ano passado, esses segmentos foram imediatamente impactados de forma negativa. No entanto, após um ano, eles apresentam índices melhores, justamente para dar apoio às necessidades causadas pela própria pandemia”, explica a diretora de Operações da Catho, Regina Botter.

A área da saúde que, desde o ano passado já vinha em ritmo acelerado, entrou em 2021 mantendo o crescimento e fechou fevereiro com alta de 10% em relação ao mesmo período em 2020.

Cargos em alta

Entre os cargos que se destacaram nessas áreas estão:

. Arquitetura e design: pedreiro; design de interiores e técnico em edificações

. Comércio exterior: analista de comércio exterior, gerente de comércio exterior e assistente de comércio exterior

. Industrial: mecânico industrial; operador de máquina; auxiliar de produção; eletricista industrial; gerente de produção e técnico em automação industrial

. Telemarketing: operador de telemarketing e assistente de televendas

. Saúde: médico clínico geral; fisioterapeuta e técnico em enfermagem

Foto: Reprodução

Por Portal G1

Fiocruz e Butantan preveem entregar 27 milhões de doses em abril, mesmo sem receber novos lotes de insumos importados.

Foto: Gustavo Mansur

A campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 deve receber em abril ao menos 27 milhões de doses da CoronaVac e da vacina de Oxford, de acordo com dados dos institutos responsáveis pela fabricação. A previsão considera apenas o que pode ser entregue com matéria-prima que já foi importada, ou seja, a entrega dessas doses não depende da chegada de novos lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA).

Veja abaixo um panorama com informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Butantan:

Status da produção na Fiocruz

. Contrato com ministério: 104,4 milhões de doses no 1º semestre e 110 milhões no 2º semestre

. Doses entregues: 5,8 milhões (1,8 milhão de doses envasadas no Brasil e mais 4 milhões importadas prontas)

. O que ainda é possível entregar com o IFA já recebido: 25,2 milhões de doses

. Entrega prevista para abril: Fiocruz diz que entregará 18,8 milhões de doses envasadas no Brasil

. Insumo (IFA) recebido: Cerca de mil litros, suficientes para 27 milhões de doses

Status da produção no Butantan

. Contrato com ministério: 46 milhões até 30 de abril e 54 milhões até agosto

. Doses entregues: 32,8 milhões (26,8 milhões envasadas no Brasil e 6 milhões importadas prontas)

. O que ainda é possível entregar com o IFA já recebido: 8,2 milhões

. Entrega prevista para abril: Butantan diz que entregará 13,2 milhões de doses, e aguarda novo lote de IFA

. Insumo (IFA) recebido: 19,2 mil litros, suficientes para produzir 35 milhões de doses

Atrasos no IFA e problemas de produção

A produção da Fiocruz sofreu atrasos que começaram com problemas na importação do IFA. Eram aguardados ainda em janeiro insumos suficientes para 15 milhões de doses, como disse o então ministro Eduardo Pazuello. Ele explicou que, como compensação pelo atraso, a AstraZeneca se comprometeu a entregar 12 milhões de doses prontas.


Mas os atraso continuaram em fevereiro, travando a utilização da fábrica que é capaz de produzir até 1,4 milhão de vacinas por dia e impedindo as primeiras entregas previstas já para a segunda semana daquele mês. Além disso, em março, o Instituto Serum, da Índia, que fornece o insumo, também notificou o atraso no envio das doses prontas. Das 12 milhões aguardadas, apenas 4 milhões de doses prontas foram entregues.

A Fiocruz ainda teve que lidar com um problema em uma linha de produção, o que provocou a paralisação de uma semana no processo de produção no começo deste mês. De acordo com "O Globo", o problema foi em uma máquina que tampa os frascos da vacina.

No caso do Butantan, o instituto conseguiu acelerar o envase e destaca protagonismo na vacinação apontando que é responsável atualmente por "nove em cada dez vacinas contra Covid-19 aplicadas no Brasil". O instituto espera ao menos um novo lote de IFA na próxima semana, que seria suficiente para produzir 3 milhões de doses. Com mais esse total, o instituto chegaria a 44 milhões de doses.

Para fechar o primeiro contrato com o governo federal, ainda precisa receber insumos para outras 2 milhões de doses necessárias para chegar aos 46 milhões.

Previsões e acordos com o Ministério

A Fiocruz informou ao G1 que têm a previsão de entregar 18,8 milhões de doses da vacina de Oxford/Covishield para o Ministério da Saúde em abril. Por sua vez, o cronograma do ministério para abril é diferente e prevê 21,1 milhões de doses envasadas e mais 2 milhões de doses já importadas prontas. Tanto Fiocruz quanto o Ministério não esclareceram a diferença entre as previsões.

Para os próximos meses, segundo a Fiocruz, mais três lotes de IFA têm previsão para embarcar em abril. Em maio, serão mais quatro remessas e, em junho, será enviado o último lote. A expectativa da fundação é entregar 104,4 milhões de doses de vacinas no primeiro semestre e mais 110 milhões no segundo semestre.

Nesta segunda-feira, o Butantan entregou mais cinco milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde, totalizando 32,8 milhões de doses desde o início de janeiro. Até agosto, o instituto trabalha para entregar outras 54 milhões de doses, totalizando 100 milhões.

Desde janeiro, o Butantan já recebeu três carregamentos de insumos, totalizando 19,2 mil litros de IFA para a produção de 31,3 milhões de doses da CoronaVac. Além disso, o instituto também entregou ao Ministério da Saúde 6 milhões de doses prontas vindas da China.

Riscos de atrasos em março

Em março, três entre as quatro vacinas previstas correm risco de não entregar o número previsto pelo governo. No cronograma, o Instituto Butantan deveria entregar 23,3 milhões de doses em março. Até esta segunda-feira, foram entregues 17,6 milhões de doses em 8 datas ao longo do mês. Ainda são aguardadas 5,7 milhões de doses, que teriam que ser produzidas e entregues até quarta-feira (31).

O consórcio Covax Facility entregou o primeiro lote com 1.022.400 de doses do imunizante da Oxford/AstraZeneca fabricado na Coreia do Sul no domingo (21). A previsão total para março era de 2.997.600 de doses, mas a diferença, de 1.975.200, deveria chegar também até a quarta-feira.

Já a Fiocruz informou a entrega de 1,8 milhão de doses em março. A previsão do cronograma é de 3,8 milhões e, segundo a instituição, estão previstas novas entregas que irão garantir os lotes combinados.

Por Portal G1

segunda-feira, 29 de março de 2021

Com 70% da capacidade, Lagoa do Apanha-Peixe é o reservatório com maior nível do RN.

Foto: Hugo Andrade

A Lagoa do Apanha-Peixe é um dos principais reservatórios do município de Caraúbas, na região Oeste do Rio Grande do Norte. A água é fonte de alimento para pescadores e beneficia agricultores de comunidades rurais de pelo menos três cidades - além de Caraúbas, Apodi e Felipe Guerra. As boas chuvas de 2020 fizeram com que o reservatório atravessasse o período mais seco do ano e chegasse em 2021 em uma situação mais tranquila para os moradores da região.

"Nossa lagoa está mais que a metade. Mas se não chover ela vai secar mais. Mesmo assim, ela é muito importante para a nossa comunidade", afirma Gentil Bezerra, comerciante que possui um balneário às margens da Lagoa do Apanha-Peixe.

Dos 47 reservatórios monitorados pelo Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn), a Lagoa do Apanha-Peixe é o que está com melhor nível. Atualmente, com 70% dos 7,5 milhões metros cúbicos de água. Mesmo assim, os efeitos da estiagem já começaram a aparecer. Para pescadores e agricultores, resta apenas aguardar por mais chuva, apra ver de novo o espetáculo da sangria.

No mesmo período do ano passado, a lagoa chegou a sangrar várias vezes, entre os meses de março e abril. Para quem vive na comunidade, apreciar o reservatório com a capacidade total é de encher os olhos. "Quando sangra, atrai muita gente. Os turistas chegam para ver, os pescadores de muitas cidades, beneficia os agricultores. Todo mundo sai ganhando, toda a comunidade em si", festeja o pescador Leilson Morais, que no último ano viveu da pesca feita diariamente no reservatório.

De acordo com a meteorologia, o período chuvoso no RN deve ficar dentro da média ou abaixo em algumas regiões. Em 2021, a situação dos reservatórios monitorados ainda é melhor que no ano passado. Segundo o relatório de volume de barragens do Igarn, as reservas hídricas totais do estado acumulam 42% da capacidade total. Em março no ano passado, o percentual era de 24%.

"Pela avaliação dos dados volumétricos, a situação é melhor e mais confortável que no ano passado. No entanto, é uma situação que merece cuidado e uma boa gestão da água para que cheguemos no próximo inverno atendendo os usos humanos e os previstos na legislação", alerta o diretor-presidente Igarn, Auricélio Costa.

De acordo com o diretor-presidente do Igarn, o inverno irregular também é um fator preocupante. "É preciso incentivar uma boa gestão do uso da água para que ela possa chegar a todas as finalidades", reforçou.

Por G1/RN

Problemas elétricos deixam duas cidades do Oeste potiguar sem abastecimento de água no fim de semana, diz Caern.

Foto: Pedro França

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) afirmou que está trabalhando desde este sábado (27), para regularizar o abastecimento de água para as cidades de Areia Branca e de Tibau, no Oeste potiguar.

Segundo a estatal, problemas elétricos teriam interrompido os sistemas de abastecimento dos municípios. Porém, a previsão é que em ambos os casos, a manutenção só seja concluída ao longo da semana.

Em Areia Branca, o poço teve o funcionamento interrompido. A equipe técnica da Caern abriu registros na companhia de energia, por suspeitar que o poço foi afetado por oscilações elétricas.

Ainda de acordo com a empresa, as providências para a manutenção do poço foram tomadas, mas o prazo para que a distribuição de água esteja regularizada é até a terça-feira (30).

Depois que o sistema volta, ainda são necessárias até 48 horas para que todos os imóveis estejam plenamente abastecidos.

Em Tibau, problemas elétricos internos afetaram o funcionamento do conjunto motor-bomba do poço que atende toda a cidade e a comunidade da Gangorra.

A previsão da Caern é que o conserto seja concluído nesta segunda-feira (29). Já o prazo para normalização também é de 48 horas para Tibau e de até 72h para Gangorra. "A praia de Gado Bravo está sendo abastecida através de um poço de Areias Alvas", informou a Caern.

Por G1/RN

Uso emergencial: Anvisa suspende prazo de análise da Sputnik V.

Foto: Vladimir Gerdo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota na noite desse sábado (27), informando a suspensão dos prazos de análises do pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik V, feito na semana que passou pela União Química, empresa responsável pelo imunizante russo, no Brasil. Segundo a Anvisa, a medida foi adotada em função da ausência de documentos.

“Devido à ausência de documentos considerados importantes para a análise, conforme previsão legal, houve a suspensão da contagem dos prazos, até que a empresa apresente as informações descritas como 'não apresentado' no painel divulgado", diz a Agência.

Segundo a Anvisa, o painel apresenta a porcentagem relativa ao status de submissão de cada um dos relatórios e informações necessárias à análise de autorização de uso temporário e emergencial. 

Apesar da suspensão do prazo, a Agência informou que continua a análise das demais informações apresentadas pela União Química.

Versamune

Sobre a Versamune, vacina desenvolvida em parceria entre a Universidade de São Paulo (USP), a empresa Farmacore e a PDS Biotechnology, dos Estados Unidos, a Anvisa disse que emitiu exigências para a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, depois de analisar o pedido de realização de estudos clínicos das fases 1 e 2 de desenvolvimento do imunizante.

Segundo a Agência, a documentação foi protocolada na quinta-feira (25) e que “as exigências não suspendem a análise das demais informações apresentadas pelas desenvolvedoras da vacina”.

Por Agência Brasil

sexta-feira, 26 de março de 2021

Exportação de ovos cresce 150,6% no primeiro bimestre de 2021, diz ABPA.

Foto: TV TEM

A exportação de ovos no Brasil cresceu 150,6% em volume no primeiro bimestre de 2021, comparado com o mesmo período do ano passado, de acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em receita, o aumento foi de 152,8%.

No início deste ano, mais de 3 mil toneladas foram enviadas ao exterior, arrecadando US$ 4,128 milhões.

Olhando apenas para fevereiro, com 1,552 mil toneladas embarcadas, a alta do volume foi 247,9% superior ao mesmo mês em 2020, quando apenas 446 toneladas foram vendidas no mercado externo.

Em receita, o crescimento deste mês também foi grande: US$ 2,099 milhões, saldo 172,8% maior que os US$ 769 mil realizados no mesmo período comparativo.

Os principais destinos das exportações de ovos do Brasil foram os Emirados Árabes Unidos, compradores de 2,356 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, 209% a mais do que em 2020, e Serra Leoa, que consumiu 103 toneladas do produto, seguida pelo Japão, com 89,2 toneladas.

“A forte elevação das exportações em 2021 retoma os patamares de embarques praticados antes da pandemia. O saldo das vendas incrementa as divisas geradas pelo setor produtivo em um momento especialmente importante para o setor de ovos, com os fortes custos produtivos”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.

Por Portal G1

Emparn prevê chuvas dentro ou abaixo da normalidade nos próximos três meses no RN.

Foto: Rafael Barbosa

O Rio Grande do Norte tem previsão para ocorrência de chuvas que variam de normal para abaixo do normal entre os meses de abril, maio e junho na região semiárida. É o que diz a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), após conclusão da análise feita na Reunião Climática, coordenada pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC/PE) na quarta-feira (24).

As análises apontam que no interior do RN as chuvas devem ser irregulares, sendo a maior concentração na região do Alto Oeste, Seridó e Vale do Açu. Já no litoral, as condições ainda não estão adequadas para uma análise mais precisa.

“Estamos no princípio do outono e as condições do centro de alta pressão do oceano Atlântico Sul e vento - algumas das condições que favorecem a ocorrência de chuvas - ainda estão indefinidas para o litoral do Nordeste. Em meados de abril será possível fazer uma análise mais clara", disse Bistrot.

"A indicação no momento é de normalidade, com uma maior concentração e maior ocorrência no litoral sul, na região de Canguaretama e metropolitana de Natal”.

A previsão de mais milímetros ocorre na Região Leste do estado, que deve receber até 500 mm de chuvas nesses três meses.

* Oeste: 250mm

* Central: 200mm

* Agreste: 200mm

* Leste: 500mm

Na reunião, os especialistas avaliaram também as condições oceânicas que indicam ainda a atuação do fenômeno da La Ñina - ela é considerada "fraca" no momento, mas ainda presente no Oceano Pacífico.

De acordo com os especialistas, as águas do Atlântico Sul continuam mais frias do que as do Atlântico Norte.

“Essas condições oceânicas influenciam de forma negativa para a ocorrência de chuvas no Nordeste pois não favorecem a descida da Zona de Convergência Intertropical que contribuem para a ocorrência de chuvas mais generalizadas para todo estado”, explicou o chefe da Unidade Instrumental de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bistrot.

O meteorologista avaliou também como regulares as chuvas que ocorreram da segunda quinzena de fevereiro até este mês de março, principalmente nas regiões do Alto Oeste, Vale do Açu e Seridó.

“As chuvas ocorreram com melhor regularidade nestes locais por influência do relevo da região, beneficiando a cadeia da agricultura”, considerou.

Por G1/RN

Governo isenta bares e restaurantes e consumidores de baixa renda da tarifa de água por três meses.

Foto: Lucas Cortez

O governo do Rio Grande do Norte isentou bares e restaurantes, além de consumidores de baixa renda da tarifa de água de 1º de abril a 30 de junho de 2021. O decreto foi publicado no Diário Oficial desta quinta (25).

As medidas foram tomadas com o objetivo de minimizar os impactos econômicos causados pela pandemia e a consequente restrição de funcionamento de comércios não essenciais.

De acordo com o presidente da Caern, Roberto Linhares, no caso de bares e restaurantes a isenção só vale para os imóveis que estão cadastrados como bares e restaurantes.

O benefício será concedido automaticamente, não havendo necessidade dos beneficiários dirigirem-se à Companhia. Quem já está cadastrado como usuário de baixa renda na Classe de Consumo Tarifa Social terá direito. Assim como os usuários cujas atividades estejam enquadradas, no sistema da Caern, na Classificação Nacional de Atividades Econômicas no grupo 56.1 (restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas).

O decreto também suspende por 90 dias a interrupção do fornecimento de água e de tratamento de esgoto por falta de pagamento dos usuários e consumidores cadastrados nas Tarifas Social e Popular.

Além disso, o decreto recomenda a concessionárias de serviços públicos de energia elétrica e gás a não suspensão ou interrupção, por falta de pagamento, dos serviços essenciais de energia elétrica e gás e a suspensão, temporária e excepcional, da cobrança de faturas e débitos passados de usuários beneficiados com as tarifas sociais de energia elétrica.

Por G1/RN

quinta-feira, 25 de março de 2021

Unicat Mossoró suspende atendimentos após servidores testarem positivo.

Foto: Reprodução

A Unidade Central de Agentes Terapêuticos de Mossoró (Unicat) suspendeu todos os atendimentos nesta quarta-feira após quatro servidores testarem positivo para a Covid-19.

Outros funcionários também estão com suspeita de infecção pelo novo vírus.

A unidade deve retomar o atendimento presencial somente na próxima terça-feira (30). A suspensão é necessária devido medida de segurança. O espaço será sanitizado. Os demais servidores serão testados.

Caso os demais funcionários que estão com suspeita de Covid testem negativo, então o atendimento ao público poderá ser retomado antes do previsto.

A Unicat funciona em anexo ao prédio da II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap), localizada à Rua João Marcelino, bairro de Nova Betaânia.

A unidade é responsável pela distribuição gratuita de medicamentos de alta complexidade.

Por Saulo Vale

Entenda por que o arroz continua caro mesmo com queda na inflação mensal.

Foto: Thinkstock via BBC

Apesar de uma leve queda de 1,52% na inflação de fevereiro, comparado a janeiro deste ano, o preço do arroz continua pesando no bolso do consumidor, já que o produto teve alta de quase 70% nos últimos 12 meses, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O IPCA é considerado a inflação oficial no país e é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os principais motivos para o arroz ter ficado mais caro foram:

. Com o início da pandemia em março, mais gente ficou em casa, o que aumentou o consumo do arroz pela população.
. A alta do dólar fez os produtores quererem exportar mais. E, com isso a oferta do grão no Brasil diminuiu - vale lembrar que a área plantada vem sendo reduzida nos últimos anos devido à falta de estímulo para esta cultura.
. Do outro lado, os custos nas lavouras foram subindo, puxados principalmente pelos fertilizantes, e isso foi repassado também para o consumidor.

Em fevereiro, já com uma menos gente procurando pelo produto, com mais importações e o arroz estando em plena safra, os valores começam a cair lentamente nas prateleiras dos supermercados.

Analistas entrevistados pelo G1 dizem que vai demorar para os consumidores voltarem a pagar o mesmo de antes a pandemia.

Veja em detalhes o que tem impactado o arroz:

Por que os preços dispararam?

Para entender o motivo do arroz ter disparado entre 2020 e 2021 é preciso olhar para o início da pandemia, segundo o professor da Esalq/USP e pesquisador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, Lucilio Alves.

Ele explica que, quando as restrições de circulação tiveram início, em março, a população começou a consumir mais o arroz comparado a quando tinha que fazer as refeições na rua.

Foto: Anderson Cattai

Além disso, muitos acabaram adquirindo os produtos em volume até maior do que o necessário, afirma o professor.

O crescimento do consumo não foi apenas interno. O Brasil também vendeu mais arroz para o exterior.

“O preço do Brasil em dólares ainda estava atrativo no mercado internacional. Então isso contribuiu para que tivesse um incentivo do importador vir buscar o produto no Brasil”, diz.

“A receita em reais e a taxa de câmbio atrativa também fizeram com que tivesse um interesse dos produtores brasileiros em vender para o mercado internacional”, completa.

Com o crescimento da exportação, a oferta no Brasil caiu.

Em paralelo a isso, havia um temor da população da safra não ser o suficiente para a demanda em 2020, o que também valorizou os preços, como conta o assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Fábio Carneiro.

“A produção não acompanhou a demanda de 2020 de arroz no mercado global”, comentou.

“No ano passado teve uma preocupação muito grande se ia faltar arroz no Brasil e isso levou a uma intensificação do período de entressafra, que é geralmente no segundo semestre”, relata o assessor. “E essa preocupação acabou pressionando ainda mais o mercado”.

Apesar deste crescimento da procura, a última safra de grãos no Brasil foi recorde, atingindo 257,8 milhões de toneladas, sendo 11,2 milhões t apenas de arroz, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Ainda que os preços estejam salgados para o consumidor final, o produtor também vem pagando caro pelo cultivo do arroz. Alves conta que, em 11 anos, apenas nos últimos três o produtor teve receita suficiente para pagar todas as contas.

Por que os preços começaram a cair?

Mesmo antes da deflação em fevereiro, a variação começou a desacelerar gradativamente em 2020.

Foto: Arte / G1

Segundo o pesquisador do Cepea, Lucilo Alves, este declínio é, na verdade, um ajuste de mercado. Isso porque os valores no campo já vinham caindo desde outubro, tendo um recuo de 16% até fevereiro, porém só agora a queda chegou aos supermercados.

Em fevereiro de 2020, comparado com o mesmo período do ano anterior, as vendas do arroz caíram quase 30%, de acordo com o professor.

Para ele, isto é fruto de um menor ritmo de compra pelos consumidores, gerado, entre outros motivos, pelo fim de alguns subsídios do governo, como o auxílio emergencial.

Alves explica, que após os preços subirem, “o Brasil reduziu a tarifa internacional de importação e tentou viabilizar a importação de outros países para atender o mercado doméstico, buscando um equilíbrio”, o que também ajudou a baixar os valores.

Além disso, o arroz está em plena safra, gerando uma maior oferta no mercado.

“A gente tem a colheita de janeiro e fevereiro. No Brasil, ela está perto dos 30%.”, comenta o assessor técnico do CNA, Fábio Carneiro.

“Essa entrada da oferta no mercado começa a dar uma segurança de produto. E começa a diminuir os preços”, completa.

O que esperar para o futuro?

Para Carneiro, ainda no primeiro semestre de 2021 os preços continuarão caindo em um reflexo do que já acontece no campo.

“Para você ter uma ideia ele (o arroz) já está R$ 30,00 mais barato do que o que vimos no segundo semestre”, ressaltou se referindo ao valor para o produtor.

Além disso, a expectativa é de que a colheita continue alta, entregando uma maior oferta à população. Mas, ele observa:

“Não deve ser um preço voltando para as casas dos outros anos. Ele deve ser um pouco acima, mas é um preço bem menor do que vimos no segundo semestre do ano passado”.

Os dois especialistas entrevistados pelo G1 concordam que com o retorno do auxílio emergencial, não está prevista uma alta para o produto, mas talvez uma estabilização dos preços, impedindo assim quedas mais expressivas.

O professor da Esalq/USP, Lucilo Alves, acredita também que o valor do arroz vai depender do parâmetro internacional.

“Os preços estão altos hoje por um contexto de preços em dólar um pouco mais firmes do que o ano passado”, explica. “A gente precisa olhar a perspectiva de câmbio”.

Olhando já para a próxima safra, Carneiro afirma que o custo de produção tem aumentado. O valor estaria sendo puxado principalmente pelos fertilizantes e uso de máquinas, devido ao consumo do óleo diesel.

Para ele é possível que esse fator afete a área plantada, que já foi reduzida nos últimos anos devido à falta de estímulo para esta produção.

Por Portal G1

AeC abre 350 vagas de emprego em Mossoró.

Foto: Wilson Moreno

A empresa de telemarketing AeC vai abrir 350 novos empregos em Mossoró ainda este ano. O processo seletivo para preenchimento das vagas será aberto e as inscrições poderão ser feitas em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo. Os trabalhadores serão contratados em abril.

A novidade foi apresentada em reunião remota nesta terça-feira (23), ao prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra e ao secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Franklin Filgueira.

A AeC conta atualmente com pouco mais de 2.100 funcionários em Mossoró. O número será ampliado com a contatação de mais 350 homens e mulheres nos próximos meses. O processo de contratação deve ser feito online, bem como o treinamento de capacitação.

A Prefeitura de Mossoró divulgará nos próximos dias como os interessados podem enviar os currículos para participação do processo seletivo da AeC.

Por Saulo Vale

quarta-feira, 24 de março de 2021

Comissão aprova pedido de Zenaide para monitoramento de estoques de Oxigênio e medicamentos nos hospitais.

Foto: Reprodução

A Comissão do Senado que acompanha as ações de combate à COVID-19 aprovou, nesta segunda (22) um requerimento da senadora Zenaide Maia (RQS 027/2021) para que o Ministério da Saúde forneça informações atualizadas sobre o estoque de medicamentos e de oxigênio para o atendimento aos pacientes internados com covid.

A intenção é monitorar essas informações e verificar quais medidas o governo federal vem tomando para evitar crises de desabastecimento como a que ocorreu em Manaus.

Na última semana, a Frente Nacional dos prefeitos enviou alerta ao governo sobre os baixos estoques de O2 e do chamado “kit intubação”.

Larissa e Rosalba devem concorrer à Assembleia Legislativa.

Foto: Reprodução

Nas últimas horas muitos blogs de Mossoró e até mesmo do estado tem repercutido a notícia do jornalista Carlos Santos de que a vereadora e ex-deputada Larissa Rosado (PSDB) e a ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP) podem ser candidatas à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte no pleito de 2022.

Ainda fala-se que o deputado federal Beto Rosado (PP) não deve abrir espaço para a sua tia ser candidata ao cargo, o que seria mais viável para ambos, buscando assim a renovação do seu mandato.

Larissa Rosado

A vereadora nunca descartou a possibilidade de ser candidata. 

Toma-se por base a entrevista que a mesma deu ao programa Conversa de Alpendre da TV Cabo Mossoró - TCM aonde a mesma diz que 2022 está logo aí.

Larissa foi candidata a deputada estadual nas eleições de 2018, quando fez casadinha com Beto Rosado recebendo o apoio da então prefeita Rosalba Ciarlini, pelo Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB e obteve 20.909 votos, não conseguindo ser eleita devido a legenda partidária.

Rosalba Ciarlini

Rosalba foi candidata a reeleição para o cargo de prefeita de Mossoró em 2020 pelo Partido Progressistas - PP, tendo como vice o seu ex-adversário Jorge do Rosário (PL), obtendo 59.034 votos.

A nossa equipe tentou mas, até o momento desta publicação, não conseguiu contato com a ex-prefeita para se ter um posicionamento de se a possibilidade está descartada ou não.

Por Guilherme Fernandes

terça-feira, 23 de março de 2021

RN recebe 70 concentradores de oxigênio enviados pelo Amazonas durante crise no abastecimento de unidades de saúde.

Foto: Ayrton Freire

O Rio Grande do Norte recebeu, nesta segunda-feira (22), 70 concentradores de oxigênio enviados pelo estado do Amazonas para auxiliar na demanda das unidades de saúde, que enfrentam alta taxa de internados e dificuldade para abastecimento do insumo.

A ação foi nomeada "Gratidão", após o Rio Grande do Norte ter recebido pacientes de Manaus no auge da crise do sistema de saúde na região Norte, em janeiro. Agora é o sistema potiguar que enfrenta dificuldade no abastecimento de oxigênio.

No último sábado (20), pacientes chegaram a ser transferidos às pressas de uma unidade na Grande Natal porque o oxigênio disponível na unidade não era suficiente para todos os internados.

Os equipamentos que chegaram nesta segunda (22) fornecem oxigênio a partir do próprio ambiente, concentrando a substância até que fique com o nível de pureza ideal para os pacientes.

O avião C-105, da Força Aérea Brasileira, que fez o transporte do material, posou em solo potiguar por volta das 21h20. Os equipamentos estavam embalados em caixas e passaram a noite em local não divulgado, para serem distribuídos a 12 municípios nesta terça-feira (23).

No Rio Grande do Norte, mais de 60 municípios informaram para a Secretaria Estadual de Saúde que estão com dificuldades para comprar oxigênio, que é usado no tratamento de pacientes com Covid-19 e também outras doenças.

O estado vivencia uma pressão sobre os leitos de UTI Covid. Na noite de segunda (22), 139 pacientes estavam na fila por uma vaga de UTI.

Ainda são aguardados pelo estado 160 cilindros de oxigênio que o Ministério da Saúde prometeu enviar até esta quarta-feira (24).

Também no fim de semana, o estado ingressou com uma ação na Justiça para que a empresa White Martins, que entrega oxigênio ao estado, ampliasse o fornecimento em 25% para atender aos municípios. O Tribunal de Justiça determinou a medida.

Em nota, a empresa informou que vai comunicar formalmente à Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte sobre a ampliação do fornecimento de oxigênio gasoso em 25% do volume previsto em contrato. "A empresa destaca que tem cumprido rigorosamente todas as suas obrigações junto ao governo estadual", disse.

Por G1/RN

segunda-feira, 22 de março de 2021

Ministério da Saúde vai enviar 160 cilindros de oxigênio ao RN, diz governadora; Amazonas cede concentradores.

Foto: Julianne Barreto

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), comunicou na noite deste sábado (20) que o Ministério da Saúde vai enviar 160 cilindros de oxigênio para o estado até a próxima quarta-feira (24) para auxiliar no abastecimento às unidades municipais de saúde.

Além disso, a gestora disse que o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), garantiu a disponibilização de concentradores de oxigênio para o Rio Grande do Norte e que eles serão enviados já neste domingo (21). Até a última atualização desta matéria a quantidade não havia sido informada.

"Diante de mais esse drama, que é a crise de abastecimento de oxigênio no país inteiro e que também já está afetando alguns municípios aqui do estado, nós temos buscado todos os meios para ajudar os municípios. Para dar suporte aos municípios, tenho mantido contato direto com o Ministério da Saúde", disse a governadora em uma rede social.

"Fiz contato na sexta-feira (19) com o governador do Amazonas, Wilson Lima, que foi solidário e garantiu que os concentradores de oxigênio chegam ao RN já neste domingo", reforçou. Ela disse ainda que o MS confirmou a chegada desses concentradores, "bem como de 160 cilindros que chegarão ao RN até esta quarta-feira".

Diante da crise de abastecimento de oxigênio que afeta o país inteiro, estamos trabalhando incansavelmente para garantir suporte aos municípios do nosso estado. A nossa prioridade máxima é salvar vidas! #PactoPelaVida #EmDefesadaVida #JuntosContraCovid pic.twitter.com/IbnwbxrCzY— March 20, 2021

A preocupação com o oxigênio acontece por conta da pressão sobre os leitos críticos de Covid-19 e o aumento nos casos da doença. Segundo o Regula RN neste domingo, mais de 95% dos leitos críticos do estado estavam ocupados. A fila tem mais de 120 pacientes no aguardo para ocupar um dos 14 leitos disponíveis. As UPAs em Natal também têm atuado com superlotação.

No sábado (21), a Procuradoria Geral do Estado do RN ingressou com uma ação para aumentar o fornecimento de oxigênio para as unidades de saúde pública do RN em 25%. O pedido já havia sido feito pela via administrativa, por meio de um aditivo do contrato, mas a fornecedora do oxigênio White Martins negou a solicitação. Com isso, a PGE-RN decidiu ingressar com o pedido judicial para o caso ser resolvido ainda no plantão judiciário deste fim de semana.

Na madrugada e manhã de sábado (20), a alta demanda de casos de Covid-19 com agravamento no hospital municipal de Ceará-Mirim fez com que sete pacientes precisassem ser transferidos para outros municípios do estado pelo risco de desabastecimento de oxigênio na unidade hospitalar.

Municípios enfrentam problema de abastecimento

Diante do cenário atual de alta demanda, mais de 60 cidades do Rio Grande do Norte informaram que estão com dificuldades para comprar oxigênio no mercado. É o que aponta o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems), que publicou o levantamento nesta sexta-feira (19). De acordo com o conselho, 117 municípios responderam ao questionamento entre os dias 17 e 18 de março - isso representa cerca de 70% das 167 cidades do estado. Desses, 54,2% sofrem para adquirir o oxigênio - 63.

Sesap alertou Ministério da Saúde

Na sexta-feira (19), a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) disse que enviou um ofício ao Ministério da Saúde, ainda na quarta (17), solicitando apoio para encontrar alternativas para o abastecimento de oxigênio nas unidades de saúde dos municípios diante do crescimento dos casos de Covid-19 que necessitam de atendimento hospitalar.

Apesar disso, a Sesap informou que os 16 hospitais sob gerência da pasta que recebem pacientes da doença "seguem com abastecimento garantido regularmente pela empresa White Martins, seguindo o planejamento montado desde o início da pandemia em 2020 com investimento na melhoria na rede de gases".

Segundo a secretária adjunta de Saúde, Maura Sobreira, os hospitais estaduais que atendem pacientes com Covid-19 possuem tanques de gás. As principais dificuldades enfrentadas atualmente são pelas unidades municipais que usam cilindros.

Por G1/RN

sábado, 20 de março de 2021

Alimento tradicional no Nordeste ganha versões e vira alternativa para empreendedores na pandemia no RN.

Foto: Lucas Cortez

Hambúrguer e até barca de cuscuz? O alimento feito a base de milho tradicional na região Nordeste brasileira ganhou versões e virou alternativa para potiguares que buscam uma renda durante a pandemia da Covid-19 no Rio Grande do Norte.

No Bairro Nordeste, em Natal, Rodrigo Medeiros da Silva, de 31 anos, tomou a iniciativa de abrir um espaço gourmet tendo como base o cuscuz em agosto de 2020, após ser infectado pelo coronavírus e registrar baixa nas vendas no antigo emprego como vendedor de panelas.

Mesmo sem curso na área gastronômica, o empreendedor abriu o espaço na área de casa e começou a atender de forma presencial e delivery. "Cuscuz é vida, é o prato que sustenta a minha família atualmente", conta Rodrigo, que mora com a esposa e um filho de 5 anos de idade.

Foto: Lucas Cortez

Segundo o empreendedor, as receitas são criadas e reformuladas continuamente, já que o cuscuz é um prato dinâmico que se adapta a diversos tipos de acompanhamentos. "Os pratos mais vendidos são o cuscuz com carne de sol na nata, que é o mais tradicional. Também sai muito o cuscuz búrguer, que é o mais novo agora. No lugar do pão, a gente usa a massa de milho e recheia com queijos, hambúrguer, ovo e salada", explica.

Por dia, ele vende de 20 a 30 pratos. Por causa da pandemia da Covid-19 e os novos decretos do Governo do RN e Prefeitura de Natal, o espaço está funcionando exclusivamente de forma delivery.

Após se afastar do trabalho, a enfermeira Edilene Santos, de 34 anos, também resolveu começar a vender e entregar cuscuz em novembro do ano passado, em Parnamirim, na Grande Natal. Mas o produto também ganhou uma versão especial em embalagens em formato de barco.

Foto: Cedida

As primeiras vendas foram no próprio condomínio onde ela mora, mas o negócio começou a se expandir e o marido, Mateus Santos, precisou ajudar nas entregas na Coophab e em Nova Parnamirim. Todas as noites, ela prepara os pedidos e ele realiza as entregas.

"Eu estava em casa e a gente precisava de uma renda extra. Vi a foto de uma barca e tive a ideia de fazer o cuscuz na barca", conta Edilene. A empreendedora postou uma foto do produto no grupo do condomínio e o primeiro cliente já pediu três.

Ao longo do tempo, o cuscuz foi ganhando outras versões em caixinhas e porções individuais. "Hoje, eu consigo tirar do cuscuz o salário que eu ganhava antes na minha área (de formação) e a gente pretende expandir", conta.

Por G1/RN

MP pede ao TCU que afaste Bolsonaro e o substitua por Mourão na gestão da pandemia.

Foto: Reprodução

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu nesta sexta-feira (19) que a Corte afaste o presidente Jair Bolsonaro da gestão da pandemia de covid-19. No documento, Furtado solicita que o TCU reconheça a autoridade do vice-presidente, Hamilton Mourão, para comandar administrativamente o Ministério da Saúde, da Economia e a Casa Civil.

O processo deve ser enviado a um relator, que pode decidir sozinho, monocraticamente, ou enviar o tema para deliberação do plenário. Lucas argumenta que a má gestão da pandemia vai gerar prejuízos aos cofres públicos. "Determinar cautelarmente o afastamento do presidente da República das funções e competências administrativas e hierárquicas relacionadas ao comando dos Ministérios da Saúde, da Fazenda, da Casa Civil e de outros eventualmente identificados como responsáveis pela inércia e omissão na execução das políticas públicas de saúde no combate à pandemia da Covid-19", diz um trecho do pedido.

Prejuízo ao Erário

Lucas Furtado afirma que disputas políticas estão gerando problemas no atendimento da população e mortes durante a pandemia. "Não se discute que toda estrutura federal de atendimento à saúde, com recursos financeiros, patrimoniais e humanos, terá representado inquestionável prejuízo ao Erário se não cumprirem sua função de atender à população no momento de maior e mais flagrante necessidade. É inaceitável que toda essa estrutura se mantenha, em razão de disputas e caprichos políticos, inerte diante do padecimento da população em consequência de fatores previsíveis e evitáveis", completa o texto.

Não existe data para que a decisão seja tomada.

Por Correio Braziliense

sexta-feira, 19 de março de 2021

Rhalessa de Clenio protocola criação da Coordenadoria Municipal em Defesa dos Direitos dos Animais em Parnamirim.

Foto: Reprodução

O mandato da vereadora parnamirinense Rhalessa de Clenio (PTB) protocolou nesta semana junto a criação da Coordenadoria Municipal em Defesa dos Direitos dos Animais na cidade trampolim da vitória. Sendo uma das bandeiras defendida desde seu primeiro mandato, Rhalessa busca um amplo diálogo entre o poder público municipal e demais atores no âmbito da proteção aos animais.

Em suas redes sociais a vereadora se pronunciou:

"Nesta semana protocolamos na @camaraparnamirim, a solicitação para que seja criada em nosso município a Coordenadoria Municipal em Defesa dos Direitos dos Animais. Esta coordenadoria tem o intuito de promover e ampliar o diálogo entre a sociedade e grupos de proteção animal, estimulando e fiscalizando o cuidado, a guarda responsável e a adoção de animais domésticos."

Por Click Trampolim-RN

Nicó Fernandes será convocado após licença de Gideon Ismais.

Foto: cedida

O vereador mossoroense Gideon Ismaias (Cidadania) anunciou que vai se licenciar do cargo para fazer um procedimento cirúrgico.

O afastamento será de um mês.

Quem vai assumir, já na próxima terça-feira (23), é o primeiro suplente, Nicó Fernandes (Cidadania).

Nicó teve 796 votos nas eleições de 2020.

Gideon é vereador governista. Nicó seguirá a mesma linha.

Por Saulo Vale

Vereador de Caraúbas chama nobre colega de "égua sem vergonha".

Foto: Montagem

Nos últimos dias um assunto que tem tomado grandes proporções na mídia estadual e até nacional foi um fato acontecido na cidade de Caraúbas aonde o vereador Denys Morais (PP) foi protagonista de uma situação que uma grande maioria está julgando como falta de respeito e ética.

O acontecido foi que no último Domingo (14) o vereador, através de um aplicativo de mensagens, gravou um áudio agredindo verbalmente a sua nobre colega vereadora Socorro Melo (MDB), a chamando de "égua sem vergonha". 

Em conversa com líderes caraubenses o nosso blog apurou que o motivo do fato ter acontecido foi pelos vereadores da situação terem votado contra a inclusão de Caraúbas no consórcio de vacina pelo simples fato de que o projeto teria sido indicado pela vereadora Socorro, que é da oposição.

Desculpas

Após da repercussão do caso o vereador resolveu postar uma nota de desculpas a sua colega em seu Instagram. Confira abaixo:


Comissão de ética

Muitas pessoas e movimentos, como o Mulheres na Política RN, estão pressionando o presidente da Câmara Municipal de Caraúbas, Hamilton Bezerra (PP) a abrir uma sindicância interna e comissão de ética para apurar os fatos, o que dependendo da decisão tomada após tal ação pode resultar na perca do mandato do vereador.

Aguardemos os próximos capítulos para saber se prevalecerá a parceira política ou a coisa certa diante dessa situação.


Por Guilherme Fernandes

quinta-feira, 18 de março de 2021

Leilão do 5G brasileiro acontecerá até julho, afirma Fábio Faria.

Foto: Marcello Casal Jr

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que o leilão do 5G no país deverá ocorrer até o meio do ano. “O leilão já saiu da Anatel e está indo para o Tribunal de Contas da União. Em junho ou julho, no máximo, estaremos realizando o leilão do 5G no Brasil”, afirmou.

”Teremos o 5G standalone - de maior qualidade - funcionando em todas as capitais brasileiras até junho de 2022. Antes disso, a solução híbrida - non-standalone [estará disponível]”, declarou Fábio Faria.

O ministro explicou que a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) estará amplamente disponível apenas em 2022, o que possibilitará procedimentos médicos delicados à distância, sistemas de direção automática de carros e demais tecnologias de automação e inteligência artificial que necessitam de baixa latência (velocidade entre a transmissão e a recepção de informações) na internet brasileira.

Democratização da internet

Segundo a avaliação do ministro, o decreto que transformou as telecomunicações em serviços essenciais foi crucial durante o período de pandemia - período em que o uso da internet para trabalho, aprendizado e contato social apresentou alta significativa. Com o objetivo de aumentar o alcance e o uso da internet por populações de regiões isoladas e de baixo índice socioeconômico, o ministério criou metas para levar conectividade para todas as cidades com população acima de 600 habitantes.

“São 16 mil localidades que receberão internet 4G até 2028. O plano Norte Conectado para a Região Norte - que tem menos acesso à internet - deve atender 10 milhões de pessoas, quase 25% do gap [buraco] que temos no serviço de internet no Brasil”, explicou.

Vacinas

Em viagem de intercâmbio para observar implementações já executadas do 5G, o ministro afirmou que aproveitou a oportunidade para conhecer fábricas e iniciativas de produção de vacinas contra covid-19, além de articular a aceleração, entrega e troca de tecnologias dos imunizantes produzidos na Europa e na Ásia. 

Wi-Fi Brasil

Segundo informou Faria, o chamado “deserto digital brasileiro” está sendo extinto aos poucos. “Conseguimos levar 13.600 pontos de internet para escolas rurais, que estavam sem condições de operar e hoje contam com internet. Postos de saúde, zonas rurais [também estão sendo atendidos]. Até termos uma internet de alta qualidade, usamos o programa Wi-Fi Brasil para reduzir o tamanho dos desertos digitais - o que tem sido bastante proveitoso.”

Desestatização dos Correios

Sobre o Projeto de Lei (PL) dos Correios, Fábio Faria afirmou que segue o ministério segue a agenda liberal do governo, e que a palavra final sobre as parcerias e desestatizações será do Congresso Nacional. “Não definimos regras, apenas princípios [sobre o PL dos Correios]. Quem é soberano para tratar o tema é o Congresso. A consultoria nos dará assistência em relação ao tema e, como ministro, meu papel é participar das reuniões, tirar dúvidas. A palavra final é do Congresso”, argumentou.

Sobre funcionários, fornecedores e equipes que trabalham nas empresas, Faria afirmou que haverá um cuidado especial do governo ao lidar com o tema, e que todos as partes poderão ser ouvidas no processo. “Assusta muito quando falamos em modelo de privatização. Estamos estudando o mundo inteiro, o que tem acontecido com as privatizações. A maioria delas não tem corte de funcionários, pelo contrário, tem aumento de produção. Tem eficiência maior, se expandem. Iremos conversar com todos, todos irão participar nas negociações, assim como fornecedores e terceirizados”, concluiu.

Confira na integra:


Por Agência Brasil