Além da preocupação com a falta de chuva, tem uma outra situação dando dor de cabeça no campo: os furtos. Só na fazenda do pecuarista Maurício, em Tanabi (SP), já foram mais de dez casos, e os bandidos levaram mais de 70 animais e máquinas agrícolas. Como nem tudo foi recuperado, o jeito foi adotar medidas para evitar novos problemas.
Em uma outra propriedade, ainda em Tanabi, que também trabalha com a criação de gado, o produtor Pedro compra bezerros e vende garrotes para os criadores da região. Lá, os problemas com furto também têm sido frequentes.
Na fazenda do pecuarista Pedro Egídio Casagrande, em maio deste ano, foram levadas 37 cabeças de gado e um trator. Para tentar evitar que isso se repita, o produtor investiu em um sistema de monitoramento que fica no curral, o que aumentou os custos.
Veja a reportagem exibida no programa em 19/09/2021
A Polícia Ambiental de São José do Rio Preto (SP), responsável por 48 municípios do noroeste do estado, fez um levantamento dos casos de furto e roubo a propriedades rurais. Este ano, o número de ocorrências superou as registradas no mesmo período de 2020: já são 302. No ano passado, foram 254.
A Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto, desde fevereiro do ano passado, já conseguiu prender 12 pessoas suspeitas de participação em crimes assim. Caminhões, 130 cabeças de gado, além de carretas e carros foram recuperados. Para os produtores, mudanças simples na rotina da fazenda podem evitar novas ocorrências.
Se mesmo assim outros furtos ocorrerem, o Sinal Agro, um novo sistema de fiscalização da Polícia Federal, pode ajudar a recuperar o que foi levado. Os policiais lembram que é importante ter fotos de tratores, caminhões e até do gado. Depois do furto, o produtor faz um cadastro no site e as buscas começam.
Por Portal G1
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