Imagine você, contribuinte, ter uma casa construída na década de 90, sem ter feito qualquer reforma ou ampliação, deparar-se com a disparada do IPTU.
Só para pegar um recorte do caso que representa a taxa exorbitante do imposto que a Prefeitura de Mossoró está praticando: em 2021, o IPTU do imóvel era R$ 3.500,00;
Em 2023 passou para R$ 7.500; e agora em 2025 chegou a R$ 11.900,00.
Esses números explicam cobrança abusiva do imposto.
Conforme o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (REEO) do 6º bimestre, publicada pela própria Prefeitura, a receita do IPTU em quatro anos da gestão Allyson Bezerra beirou os R$ 190 milhões, o que representa aumento acumulado de 178%, média anual de 60%.
A título de comparação, na última gestão Rosalba Ciarlini o aumento de IPTU foi de 50% somando os quatros anos, média anual de 17%.
Sem resposta à população, Allyson vem usando a mídia oficial para tentar amenizar o desgaste. Passou a exibir imagens de obras realizadas como se fossem com recursos do IPTU. Só que não.
As obras foram bancadas com recursos federais de empréstimos e de emendas parlamentares. A ordem é repetir as imagens à exaustão para a mentira virar verdade.
Aliás, no início de sua gestão, ele mandou colocar placas do IPTU em obras do Finisa, para enganar a população com a falsa versão de que estava aplicando o dinheiro que o povo paga pelo IPTU.
A máscara está caindo.
Por César Santos
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