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Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, o custo total para a primeira fase será U$ 127 milhões (cerca de R$ 695 milhões). A população do grupo de risco da doença terá prioridade para vacinação nesta etapa. Os dois lotes a serem disponibilizados à Fiocruz, de 15,2 milhões de doses cada, serão entregues em dezembro de 2020 e janeiro de 2021.
O Governo Federal considera que o investimento é necessário mesmo sem a conclusão dos testes clínicos. "É necessário devido à urgência pela busca de uma solução efetiva para a manutenção da saúde pública e segurança para retomada do crescimento brasileiro", afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.
Ele ainda defendeu que essa medida impedirá que a demanda mundial impeça o País de ter acesso aos insumos necessários, como no início da pandemia. "A iniciativa não apenas garante que teremos o produto à disposição, mas nos dará autonomia na produção. Detendo o acesso à tecnologia, eliminamos também as margens de lucro exorbitantes praticadas durante a pandemia".
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a vacina desenvolvida pela Universidade Oxford é a "mais avançada" do mundo "em termos de desenvolvimento". A fórmula está sendo testada no Brasil e na África do Sul, após testes bem sucedidos no Reino Unido. No Brasil, cerca de dois mil voluntários serão testados, de acordo com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Outra vacina que também está em fase clínica, da chinesa Sinovac Biotec, será testada no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. Nove mil voluntários brasileiros participarão dos testes durante três semanas do mês de julho.
Por Leonardo Maia/Especial para O POVO
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