sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Obra de recuperação da estrada da Alagoinha aguarda liberação ambiental, diz secretário de Agricultura.

Foto: Jornalismo TCM

Moradores da zona rural de Mossoró voltaram a bloquear a principal estrada da região na manhã desta quinta-feira (23), em busca de respostas da Prefeitura sobre as melhorias anunciadas para a área da Alagoinha.

No dia 25 de setembro, um protesto já havia sido realizado no mesmo local. À época, após diálogo entre moradores e o secretário municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Faviano Moreira, a Prefeitura propôs, em caráter emergencial, a melhoria da estrada com a aplicação de piçarra.

Neste novo protesto, os moradores questionaram a falta de transparência do Município quanto ao início das obras desde a última reunião.

“O que motivou nosso protesto foi a falta de clareza. O secretário não estava nos repassando as informações, e a gente mobilizou o povo em busca de uma certeza sobre a realização do serviço”, afirmou Chirley Xavier.

Após o novo diálogo, o secretário Faviano Moreira justificou que a obra será executada assim que a liberação ambiental para a extração do material das jazidas for emitida.

“É a segunda reunião que fazemos com eles, e o que foi acordado na primeira a gente cumpriu, que foi dar entrada no licenciamento ambiental da jazida. A entrada foi feita no dia 20 de outubro, e estamos no prazo de liberação ambiental para iniciarmos os trabalhos. O documento é muito complexo e, muitas vezes, isso gera desconhecimento. Não é um documento fácil”, enfatizou.

Na ocasião, foi acordado que a obra terá início a partir do dia 10 de novembro. Com o novo prazo estipulado, a paralisação foi encerrada.

“A partir de hoje, espero mais compromisso e mais transparência, porque foi esse o motivo pelo qual nos reunimos aqui novamente: cobrança de agilidade e clareza. Nesses últimos 30 dias, isso não tem acontecido. Saímos mais uma vez com a certeza de que acontecerá”, afirmou Carlos Nogueira.

“O pessoal está querendo isso. Se não ocorrer, faremos um novo protesto e, desta vez, será maior”, concluiu Chirley.

Por Artur Rebouças

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