Durante agenda em Mossoró nesta sexta-feira (24), o candidato a vice-presidente Fernando Haddad (PT) defendeu a revogação da apelidada "PEC do Teto de Gastos", que foi aprovada durante o governo do presidente Michel Temer (MDB) e que estabeleceu um teto para o crescimento dos gastos públicos.
"Nós pretendemos revogar o teto de gastos, porque inviabiliza a gestão pública. A população cresce, envelhece, o crime organizado avança. E como vai fazer com esse teto de gastos? Agora, isso [a revogação] não significa irresponsabilidade fiscal. Mas deixar uma obra como a transposição do Rio São Francisco parada é irresponsabilidade. Como o Nordeste vai se desenvolver com essa PEC?", afirmou. "O Congresso está doido para revogar essa proposta. O teto de gastos vai acabar. O Lula nunca teve teto de gastos e pagou ao FMI, gerou empregos e controlou a inflação", complementou.
Haddad também afirmou que vai reduzir os juros dos bancos. "Os bancos vão ter que sentar com o governo. Se o banco não baixar o juro, ele vai pagar mais imposto. Se o banco baixar o juro, vai pagar menos imposto. 300% de juros no cartão de crédito e mais de 100% em cheque especial? Isso dá cadeia fora do Brasil. É muito pior que agiotagem. Eles [os banqueiros] vão ter de sentar com o governo". destacou.
Agenda
Em Mossoró, o candidato a vice-presidente seguiu agenda conjunto com a senador Fátima Bezerra (PT), candidato ao Governo do Estado, além de várias lideranças dos partidos que estão no arco de alianças com o PT em nível de RN: PCdoB e PHS.
À tarde, Haddad inaugurou o comitê Lula-Fátima, no Centro de Mossoró.
Por Saulo Vale
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