1) A Câmara de Mossoró teve a maior renovação de sua história. Apenas seis foram reeleitos. Possuirá 17 novatos;
2) Dos 23 eleitos, três são evangélicos. Dá pra criar uma bancada;
3) A quantidade de mulheres diminuiu: caiu de quatro para três;
4) A maior bancada será a do partido do prefeito Allyson Bezerra, Solidariedade, com quatro vereadores. No total, a coligação dele fez cinco;
5) O Progressistas, partido de Rosalba, tem sete vereadores. Nestas eleições, três da legenda foram eleitos;
6) O DEM, partido de Cláudia Regina, perdeu bastante. Caiu de dois para zero;
7) Marleide Cunha, do PT, eleita vereadora neste domingo, chegou a receber da Câmara título de "persona non grata", aprovado por força da bancada de Rosalba em 2019. Motivo: ela encabeçava uma greve dos professores. Mesmo não sendo o nome preferencial do PT nestas eleições, ganhou. Chega por cima na Câmara;
8) O MDB teve um bom crescimento, sai de um para três vereadores. Izabel Montenegro, presidente do partido, deixou nominata bem organizada, o que colaborou bastante;
9) A Câmara terá 23 vereadores a partir de fevereiro de 2020, quando começa nova legislatura. Hoje, tem 21. A mudança se deu graças ao aumento populacional - Mossoró ultrapassou os 300 mil habitantes;
10) Sete atuais vereadores não foram candidatos à reeleição, seja por problemas judiciais, seja por estratégias políticas;
11) Naldo Feitosa, do PSC, vereador eleito, já foi vereador por 68 dias em 2020, com a saída de João Gentil (REDE), que foi ser secretário em Natal. Em pouco mais de dois meses, João deixou a pasta da capital e Naldo voltou à suplência;
12) Carmem Júlia (MDB), segunda mais bem votada, teve apenas 20 dias de campanha. Ela substituiu, no limite do prazo permitido, a sua mãe Izabel Montenegro (MDB), que teve problemas com a candidatura. Izabel transferiu bem os votos para a filha.
Por Saulo Vale
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