A Petrobras comunicou nesta segunda-feira (2) que vai aplicar uma nova redução no preço da gasolina vendida às distribuidoras a partir de terça-feira (3). Com o reajuste, o valor médio da gasolina tipo A será de R$ 2,85 por litro, representando uma diminuição de R$ 0,17, ou cerca de 5,6%.
Esse corte afeta diretamente o preço final pago pelos consumidores, já que a gasolina vendida nos postos (chamada de gasolina C) é composta por uma mistura de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro. Segundo a Petrobras, sua participação no valor final da gasolina C será de aproximadamente R$ 2,08 por litro após a redução — ou seja, R$ 0,12 a menos por litro na bomba, apenas considerando a parcela da estatal.
Desde dezembro de 2022, a Petrobras já acumula uma queda total de R$ 0,22 por litro no valor da gasolina repassado às distribuidoras, o que representa uma retração de 7,3% no período.
Combustíveis acompanham cenário internacional
Essa medida está em linha com a tendência de queda nos preços do petróleo no cenário global, observada desde o início do ano. A baixa nas cotações internacionais tem possibilitado ajustes para baixo também nos preços internos dos combustíveis.
Por ora, os preços dos demais combustíveis — como diesel e gás de cozinha — permanecem inalterados.
Composição do preço da gasolina nas bombas
A Petrobras destacou que seu preço representa apenas cerca de um terço do valor final pago pelo consumidor nos postos. O restante do valor é composto por diversos outros fatores, incluindo:
.Custos e margens de lucro das distribuidoras e revendedores;
.Custo do etanol anidro misturado à gasolina;
.Tributos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins);
.Imposto estadual (ICMS).
Ou seja, mesmo com a redução da parcela da Petrobras, o impacto no preço final da gasolina depende de outros componentes que podem variar de acordo com a região e políticas fiscais locais.
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