Licenciado das atividades legislativas, por 60 dias, para se recuperar da cirurgia para retirada de cálculos na bexiga, o vereador de Natal e presidente estadual do Avante, Raniere Barbosa, atendeu à reportagem do AGORA RN, e conversou sobre como seu partido está se preparando para as Eleições Gerais de outubro. Ele falou da necessidade de leis de sua autoria serem regulamentadas e informou que, com seu afastamento da Câmara Municipal de Natal (CMNAT), em seu lugar, assumiu o suplente Diogo Alves (Avante), que acumulará as presidências das comissões de Finanças e de Planejamento Urbano.
Raniere declarou que o Avante determinou como meta eleger dois deputados para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte e um para Câmara Federal. “O partido se organizou bastante para nominatas para deputados. Em nossa nominata constam 25 nomes para disputar a ALRN, e 9 para Câmara dos Deputados. Devemos seguir a fórmula das eleições de 2018, onde garantimos dois deputados estaduais, e tivemos a suplente de deputada federal – Karla Veruska – como sendo a suplente mais votada do Avante em todo Brasil. Ela conseguiu quase 43 mil votos”, frisou.
Em relação à eleição majoritária para governador e senador, o presidente estadual do Avante comentou que seu partido deve tomar uma posição quando da realização da convenção. “A nossa orientação é que durante a Convenção, tomaremos a decisão: se o partido vai ser totalmente independente na majoritária, não votando em nenhum dos candidatos, tanto em relação ao Senado Federal, quanto em relação ao governo do Estado; ou vamos optar por apoiar candidatos ao Senado e ao Governo; e na terceira hipótese, liberar os filiados, incluindo os pré-candidatos, para livre escolha”, informou.
Ainda falando de eleição majoritária, Raniere disse que o partido tem posição formada para presidente da República. “Vamos votar e apoiar nosso candidato, o deputado federal André Janones (MG). Essa é a única decisão tomada em nível de majoritária”. Janones é advogado e entrou para a vida pública em 2018. Ficou conhecido ao se tornar um porta-voz informal dos caminhoneiros durante a greve da categoria no governo do ex-presidente Michel Temer.
Por Dc. Cleiton Albino
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