Foto: Reprodução
Muitos desconhecem a História do Brasil e assim acabam por achar que o 7 de setembro é momento apenas de festas, desfiles (exceção neste ano) e uma série de discursos patriotas que pouco entendem tudo que passamos de 1822 para cá e também antes muito de vermelho existe na nossa bandeira.
Não faltam fatos que por vezes nem nos livros de História aparecem, a Guerra dos Bárbaros no RN é exemplo.
Sangue, muito sangue marca a História do nosso país, lembremos que o patriotismo vai além da prática de hastear a Bandeira, canto o hino dela, além de conhecer e respeitar os símbolos nacionais.
Mas o maior bem que qualquer nação tem, é o seu povo. Desde 1500 manchamos nossa História com mortes diversas, principalmente de índios, negros, mulheres, LGBTQIA+ , pobres financeiramente em sua maioria…
Dia da Independência? Ruptura política com Portugal até pode ser, mas falta muito ainda para termos uma real INDEPENDÊNCIA e que os entes da federação junto aqueles que ocupam cargos eletivos, não pensem na maioria e sim na coletividade, totalidade do seu povo com sua imensa diversidade, pluralidade.
Os 198 anos se passaram, com verdades e mentiras que ainda há pessoas que ignoram, a História é fundamental para sabermos não quem fomos ou somos, mas o que queremos ser enquanto Povo, enquanto Nação.
Acrescento as palavras do escritor, poeta e pesquisador Kydelmir Dantas sobre o quanto ainda temos de vermelho na nossa História, o nome da nossa terra vem da madeira “Pau-Brasil (é um dos nomes populares da espécie Caesalpinia echinata Lam. (echinata significa “com espinhos”), uma leguminosa nativa da Mata Atlântica, no Brasil. Seu nome em tupi é ibira pitanga, ou “madeira vermelha”) uma das riquezas de nossa terra transportadas para o Velho Mundo, e responsáveis pela cobiça de franceses, holandeses e espanhóis. Hoje praticamente em extinção na faixa litorânea do Brasil”.
Agora me respondam, nossa Bandeira e História tem ou não a Cor Vermelha? E ainda há quem diga que nossa bandeira também não é vermelha.
Artigo por Tales Augusto (Professor do IFRN)
Nenhum comentário:
Postar um comentário