quarta-feira, 17 de junho de 2020

"Eu aceito ser nomeada pelo presidente, porque não há nada de ilegal nisso", afirma Ludimilla.

Foto: Reprodução

O jornalista Saulo Vale conversou com a candidata a reitora professora Ludimilla Oliveira, que foi a terceira colocada na votação para lista tríplice de reitor da Universidade Federal Rural do Seminário (Ufersa).

- A senhora acha que o mais votado, nesse caso o professor Rodrigo Codes, deve ser o escolhido pela presidência da República para reitoria da universidade?

"Eu vou ser bem sincera com você. A nomeação está unicamente nas mãos do presidente da República. Dizer que o mais votado tem que ser o escolhido é ir contra o processo democrático. O resultado não representa a democracia. Lutamos contra uma máquina avassaladora. As pessoas estavam com medo, amordaçadas. Havia um silêncio. Ninguém queria falar porque tinha medo [de retaliação]. Eu sinceramente acho demagogia defender a nomeação do mais bem votado. Cabe ao presidente da República a escolha e não há nada de ilegal em nomear quem não teve a maioria de votos", afirmou.

- Mas a senhora vai lutar para ser nomeada?

"Não preciso. Meu currículo já me credencia a isso".

- A senhora aceitaria ser nomeada?

"Eu aceito o cargo, caso seja nomeada, sim. A democracia está em qualquer um dos nomes da lista tríplice ser nomeado. Pode colocar. Eu, Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira, aceito o cargo, caso seja nomeada pelo presidente, porque não há nada de ilegal nisso" disse.


Ludimilla foi candidata de oposição ao atual reitor e computou 18,33% dos votos da comunidade acadêmica, ficando em terceiro lugar, atrás de Rodrigo Codes (37,55%) e Jean Berg  (24,84%).

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