quarta-feira, 9 de março de 2022

Bloco recém criado na CMM inicia ofensiva contra o Palácio da Resistência.

Foto: Edilberto Barros

A sessão da Câmara Municipal de Mossoró, nesta terça-feira (8), foi bastante tensa e confusa para quem não está por dentro do que acontece nos bastidores da política mossoroense.

O protagonismo foi do chamado “Grupo dos Seis”, formado pelos vereadores Cabo Tony, Isaac da Casca, Carmem Julia, Omar Nogueira, Lamarque e Paulo Igo. Rebelados contra o prefeito Allyson Bezerra (SD), esse bloco na Câmara funciona como uma espécie de “terceira via” do parlamento, nem oposição e nem situação.

Mas na sessão de hoje, o grupo iniciou uma verdadeira ofensiva contra o Palácio da Resistência. O conflito teve início durante pronunciamento do vereador Omar Nogueira, que afirma está sendo alvo de ataques de aliados do prefeito. Omar defendeu que a prefeitura pague o piso dos professores e recebeu a solidariedade, por meio de apartes, dos demais vereadores desse bloco. 

Por sua vez, Cabo Tony, que atua na área da segurança pública, chegou a dizer que não foi convidado para participar da aula inaugural do curso de porte da armas da Guarda Municipal. Ele afirma que essa foi uma conquista do seu mandato. Houve fogo cruzado entre blocos de situação, oposição e os Seis.

Coube ao vereador Raério Cabeção (PSD) fazer a defesa da gestão, com reforço do líder da bancada, Genilson Alves (PROS). Francisco Carlos (PP), que é da oposição, colocou lenha nessa fogueira, e teve o apoio de Marleide Cunha (PT).

Apesar dos ataques contra a administração municipal, todos os vereadores possuem cargos no governo. O conflito bélico na Câmara de Mossoró deve se estender nas próximas sessões sem prazo para um cessar-fogo.

Por Ismael Sousa

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